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Ações da China atingem máxima em dez anos por alívio em tensões tarifárias

No fechamento, o índice de Xangai teve alta de 0,85%, atingindo o nível de fechamento mais alto desde agosto de 2015

Reuters
Painel com cotações acionárias em Xangai
Painel com cotações acionárias em Xangai  • 03/04/2025. REUTERS/Go Nakamura
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As ações da China fecharam em seu nível mais alto desde 2015 nesta segunda-feira (18), ampliando os ganhos de meses em meio ao alívio das tensões comerciais e pela abundância de liquidez, ao mesmo tempo em que levaram a capitalização de mercado a um pico recorde.

No fechamento, o índice de Xangai teve alta de 0,85%, atingindo o nível de fechamento mais alto desde agosto de 2015.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,88%, atingindo um pico de dez meses, enquanto o índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,37%.

O índice de referência de Xangai já avançou cerca de 22% desde a mínima atingida no início de abril, impulsionado pela prorrogação da trégua comercial entre os EUA e a China, pela repressão de Pequim à concorrência excessiva e pela rotação de fundos de títulos para ações, o que, segundo operadores, inundou o mercado com liquidez.

A capitalização total do mercado de mais de 5.400 empresas listadas na China subiu acima de 100 trilhões de iuanes (US$ 13,9 trilhões) pela primeira vez, refletindo tanto a valorização dos preços quanto o aumento das listagens na última década.

Winnie Wu, analista-chefe de ações do Bank of America para a China, disse que os desenvolvimentos positivos na frente geopolítica e a orientação mais clara das políticas de Pequim ajudaram a comprimir o prêmio de risco das ações e a desencadear uma reavaliação, apesar de a recuperação ter sido contra as probabilidades dos fundamentos.

"Há esperanças renovadas nos fluxos domésticos de varejo", escreveu ela em uma nota aos clientes.

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