Bitcoin volta a testar patamar dos US$ 70 mil, de olho em eleição nos EUA
Depois de recuar nos últimos dias, o bitcoin voltou ao campo positivo, enquanto agentes aguardam o resultado da eleição presidencial americana
O bitcoin subia e voltava a testar o patamar dos US$ 70 mil nesta terça-feira (5) enquanto investidores faziam os últimos ajustes de posição antes da eleição presidencial dos Estados Unidos.
O bitcoin subia 2% nas últimas 24 horas até 17h, a US$ 69.140,00, segundo a Binance. Na máxima em 24 horas, a criptomoeda tocou US$ 70.577,91. O ethereum, por sua vez, tinha perdas de 0,70%, a US$ 2.415,40 no mesmo intervalo, ampliando seu movimento de desvalorização recente.
Depois de recuar nos últimos dias, o bitcoin voltou ao campo positivo nesta terça-feira, enquanto agentes aguardam o resultado da eleição presidencial americana. O movimento ocorre conforme as chances de uma vitória de Donal Trump voltam a subir em casas de aposta. No Polymarket, o republicano liderava no fim da tarde por 62% a 38%.
Análise do CoinDesk defende que, para além da presidência, a composição do Congresso também é importante para as criptomoedas, já que o resultado irá determinar o tipo de medidas regulatórias setoriais que serão implementadas nos próximos quatro anos. No Polymarket, 38% apostam em um “sweep” (presidência mais controle da Câmara e do Senado) republicano, enquanto 15% acreditam em domínio democrata.
Na Europa, após notícias de que a Itália estuda aumentar o imposto sobre ganhos com cripto de 26% para 42%, o banco central do país afirmou que a medida poderia incentivar operadores a esconder suas atividades.
Já na Inglaterra, o fundo de pensão Cartwright adicionou bitcoin ao seu portfólio, mas seus pares setoriais devem manter postura cautelosa, diz a equipe da AJ Bell. Isso “não deve desencadear movimento de entrada em cripto pela categoria”, dizem, já que o bitcoin é volátil e os administradores de planos de pensão são avessos ao risco.