Dólar opera em alta com exterior e falas de Haddad em foco; Ibovespa cai
Na segunda-feira (6), o dólar fechou em baixa, após conversa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com Trump, em mais um passo para reduzir as tensões comerciais entre os dois países

O dólar avançava ante o real nesta terça-feira (7), acompanhando o avanço da moeda americana ante outras divisas no exterior, com investidores atentos ainda às declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista no início do dia.
Às 10h17, o dólar à vista tinha alta de 0,39%, aos R$ 5,3336 na venda.
No mesmo horário, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, caía 0,76%, a 142.510,22 pontos.
No exterior, o iene e o euro seguiam enfraquecidos ante o dólar nesta terça-feira, em meio às articulações políticas para formação de novos governos nos dois países.
Isso contribuía para a alta firme do índice do dólar – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, entre elas o iene e o euro –, com a moeda também sustentando ganhos ante a maioria das demais divisas. Às 9h58, o índice do dólar subia 0,35%, a 98,463.
No Brasil, as atenções se voltaram também para entrevista de Haddad ao CanalGov, em que ele voltou a defender a política fiscal, argumentando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregará um resultado na área melhor que o dos últimos dois governos.
Além disso, ele demonstrou otimismo com a aprovação da medida provisória da compensação do IOF, que precisa passar pelo Congresso até quarta-feira (8) para não caducar.
Por outro lado, Haddad tocou durante a entrevista em um ponto sensível para os investidores nos últimos dias, sobre a possibilidade de o governo Lula atuar no setor de transporte público. O ministro afirmou que o governo está fazendo uma radiografia e avaliando formas de financiar o setor. Ele não deu mais detalhes.
Às 11h30 desta terça-feira, o Banco Central fará leilão de swap cambial, com oferta de 40 mil contratos, para rolagem do vencimento de 3 de novembro.
*Com informações da Reuters