CNN Brasil Money

Bolsa fecha estável e renova máxima; dólar sobe a R$ 5,32

Na terça-feira (23), dólar à vista encerrou em baixa de 1,11%, aos R$ 5,2787, após Trump sinalizar abertura com Lula

Da CNN Brasil*
Nota de 100 dólares
O dólar à vista encerrou em alta de 0,93%, aos R$ 5,3277 na venda  • 07/02/2011 - REUTERS/Lee Jae-Won
Compartilhar matéria

Após ceder mais de 1% na véspera, o dólar voltou a subir ante o real nesta quarta-feira (24), acompanhando o avanço da moeda norte-americana no exterior, após o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, ter feito declarações consideradas cautelosas sobre o ciclo de cortes de juros nos Estados Unidos.

O dólar à vista encerrou em alta de 0,93%, aos R$ 5,3277 na venda.

Já o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, avançou ligeiros 0,05%, a 146.491,75 pontos, voltando a renovar máxima de fechamento. O volume negociado no pregão foi de R$ 18.856.621.128.

Na terça-feira (23), o dólar à vista fechou em baixa de 1,11%, aos R$ 5,2787, após o presidente dos EUA, Donald Trump, elogiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dizer que se reunirá com ele na próxima semana. Enquanto isso, o Ibovespa havia disparado, chegando a tocar 147 mil pontos pela primeira vez no meio do pregão.

Os comentários de Trump reduziram o temor no mercado de que os EUA possam adotar novas medidas contra a economia brasileira, depois da condenação no Supremo Tribunal Federal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nesta manhã desta quarta, passado o impacto da fala de Trump, o câmbio no Brasil alinhava-se mais diretamente ao exterior, onde o dólar teve queda quase generalizada.

Por trás do movimento está a avaliação de que Powell, em declarações feitas também na terça-feira, adotou um tom cauteloso em relação a cortes de juros - ainda que o mercado siga precificando mais duas reduções da taxa de referência dos EUA este ano.

Ibovespa

De acordo com analistas do Itaú BBA, o índice referência da bolsa brasileira segue em tendência de alta no curto prazo a caminho dos 150.000 e 165.000 pontos.

"Se voltar a cair, abrirá nova janela de realização de lucros e encontrará próximos suportes em 141.300 e 139.300 – patamar que mantém o índice em tendência de alta no curto prazo", ponderaram.

A equipe do Itaú BBA destacou que o recorde do Ibovespa no último pregão mostrou que nem todos os índices voltaram a superar ao menos a máxima da semana anterior, o que reforça um cenário de alta seletiva.

*Com informações de Reuters

Acompanhe Economia nas Redes Sociais