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Azul registra lucro líquido ajustado de R$ 62,4 mi no 4º tri

No critério não ajustado, houve prejuízo líquido de R$ 3,9 bilhões ante lucro de R$ 403,3 milhões um ano antes

Elisa Calmon, do Estadão Conteúdo
Funcionária em loja da Azul no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo
Funcionária em loja da Azul no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo  • 11/03/2020 REUTERS/Rahel Patrasso
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A Azul reportou nesta segunda-feira (24) lucro líquido ajustado de R$ 62,4 milhões no quarto trimestre de 2024, revertendo prejuízo de R$ 270,6 milhões registrado em igual intervalo de 2023.

No critério não ajustado, houve prejuízo líquido de R$ 3,9 bilhões ante lucro de R$ 403,3 milhões um ano antes.

A Azul e a Gol assinaram no mês passado memorando de entendimento para fusão, que depende ainda da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Para o presidente da Azul, Abhi Shah, uma das vantagens da união seria maior acesso a capital.

"Estamos confiantes com a proposta apresentada. Do lado técnico, o foco é crescer e adicionar serviços", afirmou durante teleconferência de divulgação de resultados.

O CEO da Azul, John Rodgerson, reforçou o otimismo para 2025, afirmando que "o melhor está por vir após a reestruturação financeira" promovida nos últimos meses.

O lucro operacional aumentou 40,2% na mesma base comparativa, atingindo recorde de R$ 1,23 bilhão. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do trimestre foi recorde, ao somar R$ 1,95 bilhão, 33% acima do resultado do último trimestre de 2023.

Já a receita líquida total somou R$ 5,54 bilhões entre outubro e dezembro de 2024, 10,2% maior quando comparado a igual intervalo de 2023.

Acumulado do ano

No acumulado de 2024, a companhia teve prejuízo líquido ajustado de R$ 1,05 bilhão, 56,3% menor do que em 2023. No critério não ajustado, o prejuízo saltou de R$ 700,3 milhões no período anterior para R$ 8,23 bilhões.

Após a divulgação do balanço, as ações da empresa subiram e lideraram as altas do dia na Bolsa, com valorização de 4,13%, a maior do Ibovespa.

"O mercado gostou porque melhorou muito o lucro operacional, a frota segue 'nova', com idade média de sete anos. Além disso, mostrou força na operação, mesmo com prejuízo financeiro por conta do dólar e combustível caros", destacou Felipe Sant'Anna, especialista da Star Desk.

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