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    Eleições em São Paulo: veja quem apoiará Nunes ou Boulos no 2º turno

    Candidatos derrotados se pronunciaram logo após a divulgação dos resultados do primeiro turno, no último domingo (6)

    Lucas Schroederda CNN , São Paulo

    Os eleitores da capital paulista voltam às urnas no próximo dia 27 de outubro para escolher quem governará a maior cidade da América Latina nos próximos quatro anos.

    No segundo turno da disputa se enfrentarão Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito e candidato à reeleição, e Guilherme Boulos (PSOL).

    No último domingo (6), Nunes conquistou 29,48% (1.801.139) dos votos válidos, e Boulos, 29,07% (1.776.127).

    Logo após a definição do primeiro turno, os candidatos derrotados e os respectivos partidos deram início às manifestações de apoio aos postulantes que seguem na corrida pela Prefeitura de São Paulo.

    Confira abaixo como estão divididos os apoios para a nova rodada eleitoral na capital paulista até o momento:

    Tabata Amaral

    Tabata Amaral (PSB) afirma que criará um órgão para pensar no centro da capital paulista, focado na qualificação local.
    A candidata derrotada Tabata Amaral (PSB) declarou apoio a Guilherme Boulos (PSOL) • Divulgação

    Ainda na noite do último domingo, Tabata Amaral, do PSB, declarou apoio à candidatura de Boulos. Ela conquistou 9,91% dos votos válidos (605.552).

    “Eu sou muito conhecida por ter posicionamentos firmes. Eu nunca me omiti. Vocês nunca vão encontrar um voto nulo, um voto de abstenção”, afirmou Tabata a jornalistas.

    “No segundo turno, eu votarei em Guilherme Boulos. Esse é um voto por convicção, não é um voto negociado. Eu não vou subir em nenhum palanque”, constatou.

    PSDB

    Também no domingo, o PSDB, que lançou o apresentador José Luiz Datena à Prefeitura de São Paulo, comunicou o apoio da sigla à candidatura de Nunes.

    Datena alcançou 1,84% (112.344) dos votos válidos no primeiro turno.

    Em nota assinada pelo prefeito de Ribeirão Preto (SP), Duarte Nogueira, presidente da Federação PSDB/Cidadania no estado, a legenda diz que está “confiante” de que a trajetória de Nunes o qualifica para continuar o “importante trabalho” de transformar a cidade.

    “Contamos com o apoio dos eleitores para garantir que a cidade continue no caminho do progresso”, informa a nota.

    Marina Helena

    Ricardo Nunes, Cris Monteiro e Marina Helena durante anúncio de apoio para o segundo turno • Divulgação

    Na segunda-feira (7), Marina Helena, do Novo, manifestou apoio a Nunes. O anúncio ocorreu durante um encontro do atual prefeito com mulheres na região central de São Paulo.

    Marina Helena obteve 1,38% (84.212) dos votos válidos no primeiro turno.

    “Eu te desejo que faça o melhor trabalho possível. Eu espero que o segundo mandato seja de excelência. Trouxe até minha filha. Esse momento é muito importante. A gente precisa garantir que o Boulos não vá chegar lá”, disse Marina Helena a Nunes.

    PSTU

    Na terça-feira (8), o PSTU, que concorreu ao Executivo municipal com Altino Prazeres, informou apoio a Boulos.

    Altino teve 0,05% (3.017) dos votos válidos no primeiro turno.

    “Agora no segundo turno, quando não poderemos apresentar uma candidatura independente, defendemos voto crítico em Boulos contra a candidatura de Nunes, apoiada por Bolsonaro”, afirmou o partido.

    O que disse Pablo Marçal

    Pablo Marçal e Filipe Sabará
    Pablo Marçal fala a jornalistas na noite de terça-feira (8) • CNN

    Terceiro colocado no primeiro turno, com 28,14% (1.719.274) dos votos válidos, Pablo Marçal, do PRTB, condicionou um possível apoio à reeleição de Nunes a uma retratação pública e à incorporação de propostas do próprio plano de governo.

    A declaração aconteceu na noite de terça-feira (9), durante entrevista coletiva em Barueri, na região metropolitana de São Paulo.

    Apesar do aceno a Nunes, Marçal criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o pastor Silas Malafaia, que foram contra a candidatura dele.

    “Se acontecer um milagre de Silas se retratar, Bolsonaro, Eduardo, Nunes e o Tarcísio, aí eu entrego um documento de que eu quero educação financeira, inteligência emocional, empresarização, profissões do futuro, tecnologias e escolas olímpicas. Se ele assinar isso, aos meus pedidos, se tiver a retratação, eu vou para a discussão. Discutiu, assinou o documento, é uma coisa”, declarou Marçal.

    40% dos eleitores não se identificam nem com direita nem com esquerda

    (Com informações de Guilherme Rajão e Douglas Porto, da CNN, em São Paulo)

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