Paes perde para Ramagem em apenas um cenário de renda, diz Atlas/CNN
Levantamento ouviu 1.239 pessoas entre 18 e 23 de abril; margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos

Na avaliação do eleitorado do Rio de Janeiro nos cenários de escolaridade e renda, o atual prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD), perde para Alexandre Ramagem (PL) em apenas um extrato: o de eleitores com renda familiar entre R$ 2 mil e R$ 3 mil.
Os dados constam na pesquisa do instituto AtlasIntel, produzida em parceria com a CNN, e divulgado nesta quarta-feira (24).
Já Ramagem perde para Professor Tarcísio Motta (PSOL) em dois extratos: eleitores com ensino fundamental e beneficiários do Bolsa Família.
A pesquisa ouviu 1.239 pessoas, por meio de Recrutamento Digital Aleatório (Atlas RDR), entre os dias 18 e 23 de abril. A margem de erro é três pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança, de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RJ-00787/2024.
Confira os cenários sobre renda e escolaridade:
Entre eleitores com Ensino Superior
- Eduardo Paes (PSD): 34,9%
- Alexandre Ramagem (PL): 30,6%
- Professor Tarcísio Motta (PSOL): 15%
- Pedro Duarte (Novo): 4,8%
- Otoni de Paula (MDB): 0,2%
- Dani Balbi (PCdoB): 3%
- Marcelo Queiroz (PP): 0,4%
- Não sabe: 5,2%
- Voto branco/nulo: 5,9%
Entre eleitores com Ensino Médio
- Eduardo Paes (PSD): 47,5%
- Alexandre Ramagem (PL): 36,6%
- Otoni de Paula (MDB): 5,7%
- Pedro Duarte (Novo): 4,1%
- Professor Tarcísio Motta (PSOL): 3,6%
- Marcelo Queiroz (PP): 1%
- Dani Balbi (PCdoB): 0%
- Não sabe: 0,1%
- Voto branco/nulo: 1,4%
Entre eleitores com Ensino Fundamental
- Eduardo Paes (PSD): 50,5%
- Professor Tarcísio Motta (PSOL): 28,7%
- Alexandre Ramagem (PL): 20,8%
- Pedro Duarte (Novo): 0%
- Otoni de Paula (MDB): 0%
- Dani Balbi (PCdoB): 0%
- Marcelo Queiroz (PP): 0%
- Não sabe: 0%
- Voto branco/nulo: 0%
Entre eleitores com renda familiar entre R$ 0 e R$ 2 mil
- Eduardo Paes (PSD): 40,9%
- Alexandre Ramagem (PL): 23,5%
- Professor Tarcísio Motta (PSOL): 20,7%
- Otoni de Paula (MDB): 5%
- Pedro Duarte (Novo): 3,8%
- Dani Balbi (PCdoB): 1,3%
- Marcelo Queiroz (PP): 0%
- Não sabe: 0%
- Voto branco/nulo: 4,7%
Entre eleitores com renda familiar entre R$ 2 mil e R$ 3 mil
- Alexandre Ramagem (PL): 57,6%
- Eduardo Paes (PSD): 20,5%
- Professor Tarcísio Motta (PSOL): 6,1%
- Marcelo Queiroz (PP): 1,5%
- Otoni de Paula (MDB): 0,3%
- Pedro Duarte (Novo): 0%
- Dani Balbi (PCdoB): 0%
- Não sabe: 11,1%
- Voto branco/nulo: 2,9%
Entre eleitores com renda familiar entre R$ 3 mil e R$ 5 mil
- Eduardo Paes (PSD): 55,9%
- Alexandre Ramagem (PL): 28,6%
- Professor Tarcísio Motta (PSOL): 8,3%
- Pedro Duarte (Novo): 1,7%
- Otoni de Paula (MDB): 0%
- Dani Balbi (PCdoB): 0%
- Marcelo Queiroz (PP): 0%
- Não sabe: 1,9%
- Voto branco/nulo: 3,6%
Entre eleitores com renda familiar entre R$ 5 mil e R$ 10 mil
- Eduardo Paes (PSD): 50,1%
- Alexandre Ramagem (PL): 32,5%
- Professor Tarcísio Motta (PSOL): 7,6%
- Otoni de Paula (MDB): 3,3%
- Pedro Duarte (Novo): 1,5%
- Marcelo Queiroz (PP): 0,8%
- Dani Balbi (PCdoB): 0,4%
- Não sabe: 1,7%
- Voto branco/nulo: 2%
Entre eleitores com renda familiar acima de R$ 10 mil
- Eduardo Paes (PSD): 35%
- Alexandre Ramagem (PL): 25,8%
- Professor Tarcísio Motta (PSOL): 18,1%
- Pedro Duarte (Novo): 10,9%
- Dani Balbi (PCdoB): 5,6%
- Otoni de Paula (MDB): 2,2%
- Marcelo Queiroz (PP): 0%
- Não sabe: 0%
- Voto branco/nulo: 2,4%
Entre eleitores que são beneficiários do Bolsa Família
- Eduardo Paes (PSD): 48,3%
- Professor Tarcísio Motta (PSOL): 26,5%
- Alexandre Ramagem (PL): 19%
- Otoni de Paula (MDB): 6,2%
- Pedro Duarte (Novo): 0%
- Dani Balbi (PCdoB): 0%
- Marcelo Queiroz (PP): 0%
- Não sabe: 0%
- Voto branco/nulo: 0%
Entre eleitores que não são beneficiários do Bolsa Família
- Eduardo Paes (PSD): 40,8%
- Alexandre Ramagem (PL): 34,2%
- Professor Tarcísio Motta (PSOL): 9,8%
- Pedro Duarte (Novo): 4,6%
- Dani Balbi (PCdoB): 1,6%
- Otoni de Paula (MDB): 1,4%
- Marcelo Queiroz (PP): 0,7%
- Não sabe: 3,1%
- Voto branco/nulo: 3,9%
O instituto explica que, devido ao arredondamento, a soma das estimativas pode ser diferente de 100%.