Milton Cunha defende Tucuruvi após rebaixamento: “Transcendência artística”
Agremiação terminou a apuração de terça-feira (5) na 13ª colocação com 269 e foi rebaixada para o Grupo de Acesso 1


O comentarista, ex-carnavalesco e pesquisador Milton Cunha, 62, teceu elogios ao desfile da Acadêmicos do Tucuruvi e minimizou o rebaixamento da escola da zona norte de São Paulo, decretado na apuração de terça-feira (4). A agremiação ficou na 13ª posição com 269 pontos e desfilará no Grupo de Acesso 1 no Carnaval de 2026.
Em entrevista ao programa Encontro com Patrícia Poeta concedida nesta quinta-feira (6), o paraense defendeu o desfile apresentado pela Tucuruvi, que contou a história do manto tupinambá.
“Eu não quero nem saber de rebaixamento. Quero saber é da beleza da arte. O desfile da Tucuruvi é de uma transcendência artística belíssima. É comovente ver Tucuruvi na avenida com uma estética indígena tupinambá, o manto que voltou da Europa para os indígenas brasileiros. Isso é de uma beleza”, declarou Milton.
“Havia alegorias com pássaros tropicais voando, havia umas mandalas de fio. A escola tava impactante na avenida. Então, para mim, para o meu coração, para a minha memória, [é] imorredouro. Viva a Tucuruvi.”
A apresentadora do programa concordou com o comentarista: “Arte pura.”
Na apuração, a Tucuruvi perdeu sete décimos justamente no quesito enredo, dois décimos em samba-enredo e um décimo em evolução. A escola da Cantareira foi rebaixada junto com a Mancha Verde, que terminou a leitura das notas na última posição com 268,9 pontos.
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