“São histórias possíveis de acontecer”, diz autora de “Volta Por Cima”
Nova novela no horário das 19h estreia no próximo dia 30 de setembro
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Família Souza: Tati (Bia Santana), Doralice (Tereza Seiblitz), (MV Bill) e Madá (Jéssica Ellen) • Globo/ Beatriz Damy
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Madá (Jéssica Ellen) • Globo/ Fábio Rocha
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Doralce (Tereza Seiblitz) • Globo/ Beatriz Damy
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Lindomar (MV Bill) e Doralice (Tereza Seiblitz) • Globo/ Beatriz Damy
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Osmar (Milhem Cortaz) • Globo/ Beatriz Damy
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Lindomar (MV Bill) • Globo/ Fábio Rocha
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Madalena (Jéssica Ellen) e Jão (Fabrício Boliveira) • Globo/ Fábio Rocha
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Tati (Bia Santana) • Globo/ Fábio Rocha
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O diretor artístico André Câmara e Jão (Fabricio Boliveira) nos bastidores da gravação na Central do Brasil • Globo/ Fábio Rocha
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Escrita por Claudia Souto, “Volta Por Cima”, nova novela da TV Globo no horário das 19h, estreia no próximo dia 30 de setembro. Ambientada no bairro fictício Vila Cambucá, no subúrbio do Rio de Janeiro, a trama é cercada por histórias possíveis.
“O ponto de maior identificação com o público é que a gente está trazendo nessa novela histórias que poderiam acontecer com quem está ao seu lado no ônibus, com quem você cruza na rua ou até com você próprio”, entrega a autora em coletiva de imprensa acompanhada pela CNN.
Segundo Souto, é a partir das perspectivas de surpresas e desafios comuns ao cotidiano humano que a produção conversa com quem está do outro lado das telas.
“Eu acho que, de cara, essa é a primeira conexão, um sentimento de ‘eu poderia estar naquela situação’. E isso vai muito diante das relações familiares ou também do contexto de trabalho das pessoas”, acrescenta.
Com direção artística de André Câmara, o folhetim, estrelado por protagonistas negros, é descrito como uma obra de conquistas e o preço que estamos dispostos a pagar por elas.
Humor e disputas também se mesclam em cenários com diferentes classes sociais. “São histórias do povo que ela está trazendo ao primeiro plano”, afirma André.
“Nosso desafio é como contar essa história de uma forma leve, divertida e colorida. Buscamos essas referências estéticas no próprio subúrbio. Elas vêm das pessoas. Fomos a Madureira, a Marechal Hermes – regiões da zona norte carioca -. [Buscamos] o calor do povo, as culturas”, garante.
Pluralidade suburbana
A ideia de contextualizar “Volta Por Cima” no subúrbio do Rio de Janeiro se dá por ele se interligar com subúrbios de todo o país. “Tem mais ou menos a mesma linguagem, a gente ‘saca’ que estamos falando com todo mundo”, conta Souto.
“Por isso o conceito de subúrbios, e não subúrbio. Ele é plural porque dialoga com todo o Brasil. A novela fala, acima de tudo, de sonhos, propósitos e de dar a volta por cima. Eu diria que essa é a frase principal. É o desafio de todo um Brasil”, contou André.
“A imagem cria o imaginário. Acredito que fazer essa novela é dar mais um passo na construção de um imaginário mais brasileiro, de um imaginário mais democrático e mais em harmonia aos números do IBGE”, conclui.
Assista a chamada de “Volta Por Cima”:
“Volta Por Cima”: conheça a história da próxima novela das 19h