Apresentador critica nova regra da CBF que proíbe jogadores de subir na bola, chamando a medida de "ridícula" e afirmando que o futebol está sendo "nutelado"
O apresentador Benjamin Back, do programa Domingol, manifestou-se contra a nova regra da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que impede jogadores de subirem na bola durante as partidas. Back classificou a medida como "ridícula" e defendeu que subir na bola é uma provocação "saudável" no futebol.
Memphis sobe na bola na final do Campeonato Paulista • Foto: Reprodução / X @memphis_depay
A polêmica ganhou destaque após o atacante do Corinthians, Memphis Depay, criticar publicamente a decisão da CBF. O jogador holandês expressou sua opinião nas redes sociais, questionando a diretoria da entidade e afirmando que a alegria e a paixão dos jogadores em campo não deveriam ser limitadas.
Benjamin Back aproveitou o espaço em seu programa para tecer duras críticas ao que ele chama de "nutelização" do futebol brasileiro. Segundo o apresentador, o esporte está se tornando excessivamente politicamente correto, perdendo sua essência e espontaneidade.
"Elitizaram, enfrescalharam, mimizaram, nutelaram", disparou Back, argumentando que hoje em dia tudo é considerado ofensivo ou uma apologia à violência. O apresentador lamentou que até mesmo ex-jogadores, ao se tornarem comentaristas, acabam seguindo essa tendência para evitar serem "cancelados".
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Mudança na cultura do torcedor
Back também criticou a mudança na cultura do torcedor, afirmando que hoje não existem mais torcedores, apenas "consumidores". Ele argumentou que as pessoas estão mais preocupadas com os balanços financeiros dos clubes do que com as emoções do jogo em si.
"Hoje o pôster dele é o valor econômico para ver o balanço do clube dele", ironizou o apresentador, criticando a obsessão por estatísticas como "mapa de calor" e outros aspectos técnicos do jogo.
A polêmica levantada por Benjamin Back e Memphis Depay coloca em evidência o debate sobre os limites entre a preservação da integridade do jogo e a manutenção do espírito competitivo e provocativo que sempre fez parte da cultura do futebol brasileiro.
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