Eleito o craque do Brasileirão em 2022, quando defendia o Palmeiras, Gustavo Scarpa assinou contrato de quatro anos com o Atlético-MG. O clube alvinegro vai desembolsar cerca de 5 milhões de euros (R$ 26,5 milhões na cotação atual) pelo jogador.
Felipão, torcida e Seleção: o que levou Scarpa a fechar com o Atlético-MG
Principal reforço do Galo para a temporada foi apresentado nesta segunda (15) na Arena MRV, em Belo Horizonte
Mamede Filho, da Itatiaia
O meia Gustavo Scarpa foi apresentado na manhã desta segunda-feira (15) como novo jogador do Atlético-MG. No primeiro contato com os jornalistas, realizado na Arena MRV, em Belo Horizonte, o principal reforço alvinegro da temporada revelou os motivos que o fizeram se transferir para o Galo.
“As conversas foram muito boas desde o começo. Conheço o Rodrigo Caetano há mais tempo, mas será a primeira vez que vamos trabalhar juntos. Eu fico feliz de ter trabalhado com Felipão também, as ligações dele tiveram um peso muito grande e ajudaram na escolha. Obviamente, pelo tamanho do Galo, a torcida e o peso da camisa resumem minha escolha”, afirmou o novo camisa 6 alvinegro.
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Segundo Scarpa, a possibilidade de retornar à Seleção também foi importante na decisão de assinar com o Atlético-MG.
“A Seleção Brasileira também foi um fator. Eu vi como Paulinho e Arana voltaram da Europa depois de um desempenho não tão bom como desejaram e aqui no Galo reconquistaram o espaço dele a ponto de chegar à Seleção, então serviram de exemplo para mim”, disse o meia.
Negociações difíceis
O Atlético-MG anunciou a contratação de Gustavo Scarpa no dia 27 de dezembro de 2023. O jogador de 29 anos pertencia ao Nottingham Forest e estava emprestado ao Olympiacos, da Grécia.
Na apresentação do principal reforço para a temporada 2024, o diretor de futebol do clube, Rodrigo Caetano, lembrou das dificuldades para concretizar o negócio.
“As pessoas acham que as negociações são fáceis, mas não é bem assim. Foram três meses de conversas até fecharmos o negócio, sem contar que tentamos trazê-lo de volta ao Brasil no meio do ano passado, mas ele preferiu ficar”, afirmou Caetano.
