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Antes da final do Mundial, Luis Enrique explica sucesso do PSG na temporada

Decisão contra o Chelsea será disputada na tarde de domingo (13)

Luis Enrique, técnico do PSG
Luis Enrique, técnico do PSG  • @PSGbrasil
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Dois dias antes de enfrentar o Chelsea na final da Copa do Mundo de Clubes, o técnico Luis Enrique enfatizou, nesta sexta-feira (11), que a chave para o PSG é a ética coletiva, em vez da dependência do brilhantismo individual.

Luis Enrique supervisionou uma transformação significativa no PSG, substituindo estrelas como Neymar, Lionel Messi e Kylian Mbappé por um elenco jovem e dinâmico, que incorpora a filosofia futebolística do treinador espanhol.

Em coletiva de imprensa, o comandante minimizou as sugestões de que seja a figura central do PSG, dando crédito, em vez disso, ao comprometimento compartilhado dos jogadores com um objetivo comum.

"Não sou uma estrela... Gosto do trabalho que faço. Gosto da minha carreira, especialmente em momentos difíceis. Quando as coisas não vão bem, me sinto melhor".

"É bom quando tudo dá certo, pois a melhor coisa de vencer é fazer as pessoas que nos seguem felizes. Já fui muito melhor quando fui criticado do que quando elogiado".

Luis Enrique, que levou o Barcelona à tríplice coroa em 2014/15, deu a entender que a atual temporada pode estar entre as melhores na carreira como treinador, mas enfatizou que o sucesso só seria definido após a final.

"Talvez esta seja a melhor temporada da minha carreira como treinador. Mas ainda falta uma final para vencer. Quando vencermos, conversaremos sobre isso".

O espanhol também destacou a natureza volátil do futebol, citando as dificuldades recentes do Manchester City como um conto de advertência.

"Eles ganharam tudo no ano passado e depois perdem 10 jogos e estão arrasados. Pep Guardiola continua sendo o melhor técnico do mundo, e eles estão acabando com ele. Então, prefiro críticas a elogios, porque isso te faz sentir humilde, é a pura realidade".

"Temos que ser um time com onze estrelas, não apenas uma ou duas. Nem onze, talvez treze, quinze estrelas... A verdadeira estrela deve ser o time inteiro. É isso que o nosso clube representa. Vamos perder de novo em breve, com certeza. Queremos estrelas, mas a serviço do time".

 

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