Irmã de torcedor do Colo-Colo morto aos 12 anos desabafa: “Tinha ingresso”
Milan se envolveu na multidão quando um grupo de torcedores tentou invadir o estádio
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1 de 8Jogadores do Fortaleza correm para o vestiário após invasão no gramado • Marcelo Hernandez/Getty Images
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2 de 8Jogadores do Fortaleza correm para o vestiário após invasão no gramado • Marcelo Hernandez/Getty Images
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3 de 8Torcedores do Colo-Colo invadem estádio Monumental e jogadores do Fortaleza correm para o vestiário • Marcelo Hernandez/Getty Images
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4 de 8Torcedores do Colo-Colo invadem estádio Monumental e jogadores do Fortaleza correm para o vestiário • Marcelo Hernandez/Getty Images
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5 de 8Torcedores do Colo-Colo invadem estádio Monumental e jogadores do Fortaleza correm para o vestiário • Marcelo Hernandez/Getty Images
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6 de 8Torcedores do Colo-Colo invadem estádio Monumental e jogadores do Fortaleza correm para o vestiário • Marcelo Hernandez/Getty Images
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7 de 8Torcedores do Colo-Colo invadem estádio Monumental e jogadores do Fortaleza correm para o vestiário • Marcelo Hernandez/Getty Images
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8 de 8Torcida do Colo-Colo acende sinalizadores no jogo contra o Fortaleza • Marcelo Hernandez/Getty Images
Na última quinta-feira (10), o Estádio Monumental, em Santiago, no Chile, foi palco de episódios violentos antes e durante a partida entre Colo-Colo e Fortaleza, pela Copa Libertadores. Os confrontos resultaram na trágica morte de dois jovens torcedores, de 12 e 18 anos.
Segundo informações da CNN Chile, Milan, de 12 anos, acompanhava uma pessoa em cadeira de rodas — ainda não está claro se eles tinham ingresso ou não. O menino se envolveu na multidão quando um grupo de torcedores tentaram invadir o estádio.
Foi então que uma cerca cedeu esmagando as vítimas, que posteriormente teriam sido atropeladas por um veículo da polícia.
A irmã da vítima relatou a dor e afirmou que a criança tinha ingresso para assistir ao jogo.
“É um momento muito difícil para a família, porque Milan era um menino de 12 anos, a alegria da casa”, disse Camila, irmã de Milan, à Chilevisión. “Ontem ele pediu permissão para ir ao estádio, ele tinha o ingresso […] Minha mãe disse para ele se cuidar”.
Camila explicou que a família não possui mais informações sobre como as coisas aconteceram e relatou maus-tratos na Clínica Bupa, para onde o corpo da criança foi levado.
“Nós só queremos justiça, queremos saber a verdade”, concluiu.
Entenda o caso
O confronto começou quando torcedores que estavam do lado de fora tentaram invadir o estádio. A Polícia respondeu com canhões de água e gás lacrimogêneo, mas a situação se agravou quando parte da multidão tentou forçar a entrada, derrubando uma das cercas do perímetro.
Várias pessoas ficaram presas e duas foram mortas durante a confusão. As circunstâncias exatas das mortes ainda estão sob investigação.
A principal hipótese em investigação é que as vítimas foram esmagadas por um veículo policial ao ficarem presas em uma das cercas que delimitavam o perímetro do local.
De acordo com o ministro da Segurança Pública do Chile, Luis Cordero, um policial foi indiciado pelo incidente.
