5 anos dos atentados em Paris: sob alerta máximo, França lembra ataques

No dia 13 de novembro de 2015, jihadistas mataram 130 pessoas e feriram outras centenas em uma série de ataques coordenados nas ruas de Paris

Pessoas se reúnem para homenagear vítimas de atentados em Paris
Em 2015, dois dias depois dos atentados, pessoas se reuniram para prestar homenagens às vítimas  • Foto: Reprodução - 15.nov.2020 / Reuters
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Cinco anos depois que um grupo de terroristas conduziu o ataque mais mortífero da história moderna da França, o primeiro-ministro Jean Castex prestou uma homenagem às vítimas nesta sexta-feira (13). Recentemente, o país voltou a viver sob alerta máximo de segurança.

No dia 13 de novembro de 2015, jihadistas mataram 130 pessoas e feriram outras centenas em uma série de ataques coordenados nas ruas de Paris, um evento que deixou uma cicatriz profunda na mente da nação. Os agressores também atacaram cafeterias, restaurantes e a casa de espetáculos Bataclan.

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Naquela noite, o então presidente François Hollande decretou um estado de emergência na França que durou ao menos dois anos. 

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) assumiu responsabilidade pelos atentados. Eles haviam convocado seus seguidores a atacar a França pelo envolvimento do país na luta contra o EI no Iraque e na Síria.

Castex foi ao Stade de France, local onde o atentado começou – com explosões do lado de fora do estádio durante uma partida de futebol que contou a presença de Hollande – e deixou flores ao pé de um muro.

A França está se recuperando de uma onda de episódios ocorridos desde setembro: um ataque a faca em frente a um antigo escritório da revista satírica Charlie Hebdo, a decapitação de um professor que havia mostrado aos alunos uma charge do profeta Maomé e um ataque a faca em uma igreja na cidade de Nice.

“Enfrentamos uma ameaça dupla: de fora, com pessoas enviadas de outros países, e de dentro, com pessoas entre nós, inimigos aqui dentro. Essas ameaças estão aumentando”, declarou o ministro do Interior da França, Gerald Darmanin, à emissora de rádio Franceinfo.