Líderes internacionais condenam ataque do Irã contra Israel
Primeiro-ministro do Reino Unido, da França e secretário-geral da ONU foram algumas das autoridades que se manifestaram
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O Irã realizou um ataque com mísseis contra Israel nesta terça-feira (1°). • 01/10/2024 REUTERS/Amir Cohen
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O exército israelense anunciou que mísseis foram disparados do Irã em direção a Israel e sirenes foram ouvidas em todo o país, especialmente em Tel Aviv. • Anadolu via Reuters Connect
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Pessoas se protegem no acostamento de uma estrada em Tel Aviv, durante um alerta de mísseis lançados do Irã • Ilia Yefimovich/Getty Images
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Ação seria uma resposta ao assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e outros. • Ilia Yefimovich/Getty Images
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Os EUA disseram acreditar que um ataque com mísseis balísticos contra Israel era iminente após Israel lançar uma operação terrestre limitada no sul do Líbano. • Nir Keidar/Anadolu via Getty Images
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Uma pessoa mostra o aplicativo de alerta de foguete Tzofar em seu telefone em 1º de outubro de 2024 em Tel Aviv, Israel. • Leon Neal/Getty Images
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O exército israelense estimou que o Irã disparou 180 “projéteis”, mas enfatizou que não era a contagem final. • Reuters
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O exército da Jordânia disse em uma declaração que “centenas de mísseis iranianos foram lançados em direção a Israel”, citando uma fonte militar em seu comando geral das forças armadas • Reuters
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Alguns mísseis iranianos causaram impacto direto no centro e sul de Israel, disse um porta-voz militar israelense. • Reuters
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Alguns mísseis iranianos causaram impacto direto no centro e sul de Israel, disse um porta-voz militar israelense. Os destroços caíram em áreas residenciais como em Beit Al, perto da cidade de Ramallah, na Cisjordânia. • Issam Rimawi/Anadolu via Getty Images
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Palestinos inspecionaram os destroços de um míssil disparado do Irã para Israel, após ele cair em uma área na cidade de Dura, província de Hebron, na Cisjordânia. • Foto de Mamoun Wazwaz/Anadolu via Getty Images
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O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, disse que o ataque com mísseis contra Israel foi em defesa dos interesses e dos cidadãos do Irã. • Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images
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Líderes internacionais se manifestaram nesta terça-feira (1) sobre o lançamento de mísseis iranianos contra Israel.
A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, condenou, sob os “termos mais fortes possíveis”, a investida, dizendo que o Irã deve parar o ataque imediatamente.
“Nós alertamos o Irã de forma urgente sobre essa escalada perigosa. O Irã deve parar o ataque imediatamente. Ele está levando a região ainda mais para a beira do abismo”, disse Baerbock em uma publicação na plataforma de mídia social X, o antigo Twitter.
O gabinete do primeiro-ministro do Reino Unido, por sua vez, publicou uma nota dizendo condenar “completamente” as ações do Irã e apelou por uma desescalada na região.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, criticou a “ampliação do conflito no Oriente Médio, com escalada após escalada”.
“Isso precisa parar. Precisamos absolutamente de um cessar-fogo”, disse Guterres.
O primeiro-ministro da França, Michel Barnier, também expressou sua preocupação perante a Assembleia Nacional sobre a situação no Oriente Médio.
“Falo em um momento em que a situação está piorando no Oriente Médio, com uma escalada e um ataque, e um conflito direto que parece estar em curso entre o Irã e Israel. Uma situação gravíssima, portanto”, declarou o chefe do governo aos deputados.
A União Europeia, por sua vez, condenou de “de forma veemeente” a investida iraniana e fez coro pelo cessar-fogo.
“O perigoso ciclo de ataques e riscos de retaliação… saiu de controle”, postou o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, no X. “É necessário um cessar-fogo imediato em toda a região”.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, chamou o ataque de “totalmente inaceitável” e acrescentou que “o mundo inteiro deveria condená-lo”.
Entenda o conflito no Oriente Médio
O ataque do Irã contra Israel acontece em meio à guerra entre o Exército israelense e o Hezbollah, grupo paramilitar libanês apoiado pelo governo iraniano.
A ofensiva ocorre um dia após o Exército de Israel iniciar uma “operação terrestre limitada” no Líbano.
Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões no país vizinho. No dia 23 de setembro, o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.
Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.
A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.
O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto em um ataque aéreo israelense em Beirute, conforme confirmado pelo próprio grupo.
Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.
Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.
No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.
Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.
Com o aumento nas hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.
*Com informações da CNN Internacional e Reuters