Alemanha pede a Putin que “não brinque com vidas humanas” na Ucrânia
Ministra das Relações Exteriores alemã apelou ao presidente russo no início de mais uma semana de tensa diplomacia na Europa
A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, apelou ao presidente russo, Vladimir Putin, para “não brincar com vidas humanas” na Ucrânia nesta segunda-feira (21), no início de mais uma semana de tensa diplomacia na Europa.
“Estou apelando insistentemente ao governo russo, ao presidente russo: não brinque com vidas humanas!”, Baerbock disse em Bruxelas na chegada à reunião do Conselho Europeu de Relações Exteriores.
“O jogo verdadeiramente irresponsável com a sociedade civil e com as pessoas nas áreas ocupadas – de ambos os lados – é irresponsável”, acrescentou.
O chanceler alemão Olaf Scholz deve falar com Putin nesta segunda-feira como parte dos esforços diplomáticos contínuos para encontrar uma solução para a atual crise na Ucrânia.
A ligação foi anunciada pelo porta-voz do governo alemão Steffen Hebestreit durante uma coletiva de imprensa em Berlim na segunda-feira.
“Os ataques, o conflito violento que vivemos nas últimas 72 horas é realmente alarmante, o cessar-fogo está sendo interrompido repetidamente e as vidas das pessoas estão altamente ameaçadas por causa da interrupção do fornecimento de água e energia”, disse Baerbock.
“Volte para a mesa de negociação! Está em suas mãos. Estamos sentados à mesa a cada hora e a cada minuto. Estamos esperando por você para cuidar conjuntamente da paz e da segurança na Ucrânia“, disse ela também.
O chefe de Relações Exteriores da União Europeia (UE), Josep Borrell, disse a repórteres nesta segunda-feira que a UE apresentará “sanções no momento certo”.
“Vou convocar a reunião extraordinária do Conselho de Relações Exteriores e apresentarei as sanções no momento certo. […] Estamos prontos para fazer isso quando chegar o momento”, disse ele.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse anteriormente à televisão pública alemã ARD que a Rússia “em princípio seria cortada dos mercados financeiros internacionais” se invadisse a Ucrânia novamente.
“A crise foi induzida pela Rússia, é por isso que a Rússia tem que resolver essa crise agora. Só podemos resolver essa crise na mesa de negociação. É uma questão de nossa segurança comum”, reiterou Baerbock na cúpula europeia nesta segunda-feira.
“É absolutamente importante que estejamos unidos como europeus com nossos amigos americanos”, disse ela.
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1 de 14Um soldado ucraniano caminha por uma trincheira em Svitlodarsk, na Ucrânia, no dia 11 de fevereiro • Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images
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2 de 14Duas militares ucranianas fazem uma pausa em um refeitório na trincheira em Pisky, Ucrânia • Gaelle Girbes/Getty Images
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3 de 14Voluntários paramilitares da Legião Nacional da Geórgia dão instruções a dois meninos (à dir.) sobre técnicas de tiro em Kiev, Ucrânia. A Legião Nacional da Geórgia viu um aumento nos pedidos de adesão e no número de participantes em seus cursos de treinamento no mês passado • Chris McGrath/Getty Images
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4 de 14As forças armadas russas e bielorrussas participam do exercício militar "Allied Determination 2022", na Bielorrússia, em 11 de fevereiro de 2022. A segunda fase dos exercícios está prevista para durar até 20 de fevereiro • BELARUSÂ DEFENSE MINISTRY/Anadolu Agency via Getty Images
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5 de 14Navio de desembarque da Marinha russa cruza o estreito de Bósforo a caminho do Mar Negro, no dia 9 de fevereiro, em Istambul, Turquia. O Ministério da Defesa da Rússia disse que seis grandes navios estão se movendo do Mediterrâneo para o Mar Negro, onde participarão dos exercícios já em andamento • Burak Kara/Getty Images
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6 de 14Sistemas de mísseis de defesa aérea S-400 Triumf durante os exercícios militares conjuntos "Allied Determination 2022" realizados por tropas bielorrussas e russas • Russian Defence Ministry/TASS
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7 de 14Soldados russos e bielorussos em exercícios militares na fronteira • BELARUS DEFENSE MINISTRY/Anadolu Agency via Getty Images
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8 de 14Imagens de satélite mostram militares no aeródromo de Oktyabrskoye e Novoozernoye, na Crimeia, no aeródromo de Zyabrovka perto de Gomel, em Belarus, e em área de treinamento de Kursk, no oeste da Rússia • Maxar Technologies
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9 de 14Soldados dos EUA chegam à base militar de Mihail Kogalniceanu, na Romênia, em 11 de fevereiro • Alexandra Stanescu /Anadolu Agency via Getty Images
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10 de 14Equipamento militar do Exército dos EUA, que está sendo transportado da Alemanha para a Romênia, é visto dentro de uma base militar, no dia 10 de fevereiro, na Romênia. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou o envio de 3.000 soldados adicionais para reforçar os contingentes militares de países membros da OTAN • Andreea Campeanu/Getty Images
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11 de 14Veículos militares do Exército dos EUA circulam na área de treinamento militar de Grafenwoehr. O Exército dos EUA está transferindo cerca de 1.000 soldados, incluindo tanques e veículos militares, de sua base em Vilseck, no Alto Palatinado, para a Romênia • Armin Weigel/picture alliance via Getty Images
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12 de 14Soldado ucraniano é visto saindo de Svitlodarsk, na Ucrânia, em 11 de fevereiro de 2022 • Wolfgang Schwan/Agência Anadolu/Getty Images
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13 de 14Biden diz a Putin que EUA vão reagir com “consequências severas” se Rússia invadir Ucrânia • Wolfgang Schwan/Agência Anadolu/Getty Images
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14 de 14Equipamentos militares e soldados do exército dos EUA em base temporária em Mielec, Polônia, em 12 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency/Getty Images
