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    Ataques de Israel em Gaza mataram mais de 100 desde anúncio de cessar-fogo

    Gabinete de Segurança de Israel recomenda aprovação de cessar-fogo em Gaza; aguarda-se aprovação geral

    Da CNN

    Mais de 100 pessoas foram mortas por ataques israelenses em Gaza após o anúncio de um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns na quarta-feira (15), segundo uma contagem de dados da Defesa Civil de Gaza. O número de mortos inclui pelo menos 30 crianças.

    Equipes de emergência locais descreveram cenas de bombardeios implacáveis ​​desde que Israel e o Hamas chegaram a uma resolução, que deve entrar em vigor nos próximos dias, aguardando uma votação completa do gabinete israelense para aprovar o acordo.

    Durante a noite, mais de 20 pessoas foram mortas por ofensivas israelenses a prédios que abrigavam pessoas em Gaza, relatou a Defesa Civil nesta sexta-feira (17).

    Elas incluíam nove pessoas mortas depois que uma casa de família foi bombardeada em Al-Jarn, ao norte da cidade de Gaza, segundo o porta-voz da Defesa Civil, Mahmoud Basal.

    Em Khan Younis, sul da Faixa de Gaza, quatro pessoas foram mortas em um ataque de helicóptero israelense nas primeiras horas desta sexta-feira, informou a Defesa Civil.

    Enquanto isso, dois corpos foram recuperados de outra casa no centro do território depois que ela foi atingida por forças de Israel, afirmou Basal. Três corpos permaneceram sob os escombros, completou.

    A CNN contatou o Exército israelense para obter mais informações sobre os ataques em Gaza nesta sexta-feira.

    O Gabinete de Segurança israelense aprovou nesta sexta-feira (17) o acordo de cessar-fogo e reféns em Gaza, anunciado no Catar na quarta-feira (15), declarou o Gabinete do Primeiro-Ministro. O Gabinete israelense completo, de 33 membros, ainda precisa aprovar o acordo.

    Entenda o conflito na Faixa de Gaza

    Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde 2023, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo mantém dezenas de reféns.

    O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.

    Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.

    A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.

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