Caio Junqueira: Brasil precisa aceitar que não é prioridade de Milei
Brasília reagiu mal, mas precisa aceitar a ideia de que não é prioridade para Milei. Esse não é nosso maior problema
Javier Milei apresentou, nesta segunda-feira (20), as primeiras linhas de seus planos para salvar a economia do desastre argentino. O pacote econômico defendido por Milei segue um receituário liberal clássico, com diminuição do Estado, privatizações e contenção da inflação.
Ficou claro que projetos mais radicais, como a dolarização e o fim do Banco Central, não serão prioridade, pelo menos agora.
Também ficou evidente que as relações com o Brasil não serão prioritárias neste momento, a ponto de Javier Milei chamar um ex-presidente, e não o atual, para a sua posse.
Além disso, Milei escolheu Washington, e não Brasília, como sua primeira viagem internacional.
Brasília reagiu mal, mas precisa aceitar a ideia de que não é prioridade para Milei. Esse não é nosso maior problema.