Em meio à tensão, ao menos 20 países pedem para cidadãos deixarem Ucrânia • Anadolu Agency/Getty Images
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O Departamento de Estado está retirando a maior parte da equipe na embaixada dos Estados Unidos em Kiev, na Ucrânia. Segundo uma autoridade, a decisão ocorre porque a Rússia tem um exército “muito capaz” e os Estados Unidos precisam se preparar para o pior cenário: um ataque russo à capital ucraniana.
A missão dos Estados Unidos mantém apenas um “núcleo” de diplomatas na Ucrânia, e ordena que a maioria dos funcionários deixe o país. Alguns dos diplomatas que ficam vão se mudar para Lviv, uma cidade no oeste da Ucrânia, de acordo com o funcionário.
“A prudência exige que assumamos, planejemos e nos preparemos para o pior cenário. E o pior cenário obviamente envolveria ataques russos substanciais à capital ucraniana”, disse a autoridade a repórteres durante um telefonema na manhã deste sábado (12).
“A Rússia tem um exército muito capaz com poder de combate substancial, e se optar por utilizar uma parte significativa desse poder de combate contra a capital ucraniana, há muitas oportunidades – mesmo com restrição e respeito pelas instalações diplomáticas – para que as coisas aconteçam de maneira errada”, disse o funcionário.
“Estamos transferindo algumas pessoas [para Lviv] em parte por causa de sua proximidade com as instalações diplomáticas e consulares dos EUA nos países vizinhos, para que possamos manter uma estreita coordenação com colegas nesses países vizinhos e garantir que, no caso de uma ação militar por parte da Rússia começar, podemos mover essas pessoas com segurança, se decidirmos fazê-lo”, disse o funcionário.
Os diplomatas dos Estados Unidos desempenharão funções diplomáticas essenciais e fornecerão “serviços consulares de emergência” em Lviv, disse o funcionário. Mas os serviços de rotina só estarão disponíveis para norte-americanos em países vizinhos, disse a autoridade.
Os diplomatas não estão trabalhando em uma instalação dos Estados Unidos em Lviv, estão apenas temporariamente na cidade, disse o funcionário.
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Um soldado ucraniano caminha por uma trincheira em Svitlodarsk, na Ucrânia, no dia 11 de fevereiro
• Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images
Duas militares ucranianas fazem uma pausa em um refeitório na trincheira em Pisky, Ucrânia
• Gaelle Girbes/Getty Images
Voluntários paramilitares da Legião Nacional da Geórgia dão instruções a dois meninos (à dir.) sobre técnicas de tiro em Kiev, Ucrânia. A Legião Nacional da Geórgia viu um aumento nos pedidos de adesão e no número de participantes em seus cursos de treinamento no mês passado
• Chris McGrath/Getty Images
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As forças armadas russas e bielorrussas participam do exercício militar "Allied Determination 2022", na Bielorrússia, em 11 de fevereiro de 2022. A segunda fase dos exercícios está prevista para durar até 20 de fevereiro
• BELARUSÂ DEFENSE MINISTRY/Anadolu Agency via Getty Images
Navio de desembarque da Marinha russa cruza o estreito de Bósforo a caminho do Mar Negro, no dia 9 de fevereiro, em Istambul, Turquia. O Ministério da Defesa da Rússia disse que seis grandes navios estão se movendo do Mediterrâneo para o Mar Negro, onde participarão dos exercícios já em andamento
• Burak Kara/Getty Images
Sistemas de mísseis de defesa aérea S-400 Triumf durante os exercícios militares conjuntos "Allied Determination 2022" realizados por tropas bielorrussas e russas
• Russian Defence Ministry/TASS
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Soldados russos e bielorussos em exercícios militares na fronteira
• BELARUS DEFENSE MINISTRY/Anadolu Agency via Getty Images
Imagens de satélite mostram militares no aeródromo de Oktyabrskoye e Novoozernoye, na Crimeia, no aeródromo de Zyabrovka perto de Gomel, em Belarus, e em área de treinamento de Kursk, no oeste da Rússia
• Maxar Technologies
Soldados dos EUA chegam à base militar de Mihail Kogalniceanu, na Romênia, em 11 de fevereiro
• Alexandra Stanescu /Anadolu Agency via Getty Images
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Equipamento militar do Exército dos EUA, que está sendo transportado da Alemanha para a Romênia, é visto dentro de uma base militar, no dia 10 de fevereiro, na Romênia. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou o envio de 3.000 soldados adicionais para reforçar os contingentes militares de países membros da OTAN
• Andreea Campeanu/Getty Images
Veículos militares do Exército dos EUA circulam na área de treinamento militar de Grafenwoehr. O Exército dos EUA está transferindo cerca de 1.000 soldados, incluindo tanques e veículos militares, de sua base em Vilseck, no Alto Palatinado, para a Romênia
• Armin Weigel/picture alliance via Getty Images
Soldado ucraniano é visto saindo de Svitlodarsk, na Ucrânia, em 11 de fevereiro de 2022
• Wolfgang Schwan/Agência Anadolu/Getty Images
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Biden diz a Putin que EUA vão reagir com “consequências severas” se Rússia invadir Ucrânia
• Wolfgang Schwan/Agência Anadolu/Getty Images
Equipamentos militares e soldados do exército dos EUA em base temporária em Mielec, Polônia, em 12 de fevereiro de 2022
• Anadolu Agency/Getty Images