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    Zelensky pede mais apoio militar à Otan: “Nos deem 1% do que vocês têm”

    Presidente ucraniano não chegou a emitir seus apelos habituais por uma zona de exclusão aérea ou adesão à Otan, disse fonte

    Kevin LiptakAndrew CareyHelen ReganYulia Kesaievada CNN

    Em reunião com líderes da Otan nesta quinta-feira (24), o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que o país precisa de apenas uma fração do poder de fogo combinado da aliança. “Vocês podem nos dar 1% de todos os seus aviões, um por cento de todos os seus tanques. Um por cento!”, pediu o ucraniano, em um apelo efusivo por mais assistência militar, segundo um alto funcionário do governo dos Estados Unidos que ouviu os comentários.

    Mas Zelensky, no discurso feito virtualmente, falou “muito eloquentemente” para descrever os esforços de seus militares para defender os cidadãos ucranianos e os valores democráticos, disse a autoridade.

    “Você tem milhares de caças, mas ainda não recebemos um… pedimos tanques para que possamos desbloquear nossas cidades, vocês tem pelo menos 20 mil tanques, mas ainda não temos uma resposta clara”, disse Zelensky.

    Ele apelou aos líderes para que tomem as decisões necessárias para que isso aconteça. “Não podemos simplesmente comprar esses itens. Tal suprimento depende diretamente das decisões da OTAN, das decisões políticas”, disse Zelensky.

    Ele também disse que os líderes da Otan devem reconhecer o que as forças armadas da Ucrânia demonstraram na guerra contra a Rússia.

    “Por favor, nunca mais nos diga que nosso exército não atende aos padrões da OTAN. Mostramos quais padrões podemos alcançar. E mostramos o quanto podemos dar à segurança comum da Europa e do mundo”, disse Zelensky.

    O discurso virtual de Zelensky deu início à cúpula, que acontece de forma privada. O presidente dos EUA, Joe Biden, falou em seguida, apresentando a abordagem coordenada do Ocidente sobre as sanções, reiterando o forte apoio à Ucrânia e reforçando o compromisso dos EUA com a Otan.

    Biden “expôs uma série de questões com as quais a aliança terá que lidar” nos próximos meses antes da aliança da Otan se reunir novamente no final de junho, na Espanha, disse o funcionário.

    Isso inclui finalizar as mudanças na postura da força no flanco leste da Otan.

    O clima dentro da cúpula da Otan era “sóbrio, resoluto e incrivelmente unido”, disse o funcionário.

    “Houve uma sensação muito forte de que estamos enfrentando um momento histórico significativo e um apoio muito forte de todos os líderes que falaram sobre a necessidade de defender nossa democracia”, disse o funcionário.

    Outros tópicos que surgiram incluíram a China e um desejo coletivo de evitar que Pequim apoiasse a Rússia em sua invasão.

    E os líderes discutiram contingências caso a Rússia use uma arma química ou nuclear no campo de batalha na Ucrânia.

    “Acho que há um reconhecimento de que a Otan precisa continuar muito do bom trabalho em andamento para estar preparada a responder a várias contingências”, disse o funcionário.

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