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    EUA aprovam US$ 675 milhões em armas para a Ucrânia; líderes de defesa se reúnem

    Encontro discutirá como os países podem trabalhar juntos para treinar forças ucranianas e melhorar suas próprias bases industriais de defesa

    Idrees AliSabine Sieboldda Reuters , Base Aérea de Ramstein, na Alemanha

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou US$ 675 milhões adicionais em armas para a Ucrânia, disse o secretário de Defesa Lloyd Austin nesta quinta-feira (8), enquanto ministros se reuniam para discutir como continuar apoiando o país a longo prazo no combate à invasão russa.

    O conflito de seis meses, que matou milhares e reduziu cidades ucranianas a escombros, se transformou em uma guerra de atrito travada principalmente no Leste e no Sul da Ucrânia.

    Austin, que falava no início de uma reunião de dezenas de ministros da Defesa na base aérea de Ramstein, na Alemanha, disse que o encontro discutirá como os países podem trabalhar juntos para treinar forças ucranianas e melhorar suas próprias bases industriais de defesa.

    “Esse grupo de contato precisa se posicionar para sustentar os bravos defensores da Ucrânia no longo prazo”, disse Austin, referindo-se à reunião. “Isso significa um fluxo contínuo e determinado de capacidade agora”.

    O mais recente pacote dos EUA incluirá mais munições, humvees e sistemas antitanque.

    Washington já forneceu mais de US$ 10 bilhões em assistência militar ao governo do presidente Volodymyr Zelensky desde a invasão das tropas russas em 24 de fevereiro.

    Separadamente, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, anunciará US$ 2 bilhões em novos financiamentos militares dos EUA para a Ucrânia e 18 outros países em risco de futuro ataque russo, disse uma autoridade do Departamento de Estado.

    A Ucrânia vem realizando uma contraofensiva no Sul, embora os detalhes sobre isso sejam escassos. Analistas militares ocidentais dizem acreditar que a Rússia pode ter se exposto em outras áreas ao se apressar para reforçar o Sul.

    Autoridades dos EUA dizem estar cientes de que a Rússia espera que a unidade ocidental seja testada nos próximos meses com os países europeus pressionados pela redução da oferta de gás natural russo e pelas próximas eleições de meio de mandato nos Estados Unidos.

    O controle do Congresso dos EUA está em jogo nas eleições de meio de mandato de novembro, juntamente com a agenda política restante de Biden. Aqueles que defendem a Ucrânia estão preocupados que a atenção de Washington possa se voltar para questões domésticas à medida que novembro se aproxima e os eleitores possam ser mais motivados por questões mais próximas de casa, como a economia.

    No início deste mês, a Casa Branca disse que Biden solicitaria US$ 11,7 bilhões em financiamento de emergência do Congresso para fornecer armas e apoio orçamentário à Ucrânia.

    “Nosso apoio ao direito fundamental da Ucrânia de se defender não vacila com base em nenhum confronto”, disse Austin. “Devemos evoluir à medida que a luta evolui”.

    O presidente russo, Vladimir Putin, chama a campanha de “operação especial” para desmilitarizar a Ucrânia, enquanto Kiev acusa Moscou de uma apropriação de terras ao estilo imperial para retomar um vizinho pró-ocidente que se livrou do domínio russo quando a União Soviética se separou em 1991.

    (Com informações de Simon Lewis; edição de John Stonestreet e Frances Kerry)

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