EUA e Israel discutem possível visita de Biden após convite de Netanyahu

Não ficou claro até que ponto as discussões estavam avançadas ou quando uma possível viagem poderia ocorrer

Kevin Liptak, da CNN
Joe Biden e Benjamin Netanyahu em Nova York
Biden e Netanyahu em Nova York  • 20/9/2023 REUTERS/Kevin Lamarque
Compartilhar matéria

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, convidou o presidente norte-americano, Joe Biden, para visitar Israel em breve. Os dois países estão discutindo a possibilidade, disse à CNN uma fonte familiarizada com a questão.

Não ficou claro até que ponto as discussões estavam avançadas ou quando uma possível viagem poderia ocorrer.

A Casa Branca disse no domingo (15) que não tinha novos planos de viagem do presidente para anunciar. “Não temos novas viagens para anunciar”, disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adrienne Watson.

Caso isso se concretizasse, a viagem representaria uma demonstração de apoio de Biden a Israel, enquanto o país responde aos ataques devastadores do Hamas no fim de semana passado.

Israel tem sinalizado que se prepara para uma invasão terrestre de Gaza, mesmo quando cresce a crise humanitária dentro do enclave costeiro palestino. Biden apelou à proteção dos civis, e os EUA têm trabalhado para aliviar a escassez de alimentos, água e gás.

Uma visita de Biden também representaria uma mensagem para outros na região, incluindo o Hezbollah, apoiado pelo Irã, de que não deveriam agravar ainda mais o conflito.

A viagem seguiria a diplomacia de alto risco do secretário de Estado Antony Blinken, que tem viajado entre países da região nos últimos dias. O presidente provavelmente traria uma mensagem semelhante à do seu principal diplomata, incluindo a necessidade de proteger vidas civis.

Biden conversou no sábado com Netanyahu e com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Foi o quinto telefonema de Biden com Netanyahu desde o ataque do fim de semana passado.

Os EUA anunciaram no sábado (14) que iriam enviar um segundo grupo de ataque de porta-aviões ao Mediterrâneo Oriental para “dissuadir ações hostis contra Israel ou quaisquer esforços para ampliar esta guerra”, segundo o secretário da Defesa, Lloyd Austin.

Veja também: Biden pressiona por envio de apoio a Israel e Ucrânia

 

Esse conteúdo foi publicado originalmente em
InternacionalVer original