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    Grupo rebelde colombiano diz estar aberto a negociações de paz com presidente eleito

    Gustavo Petro prometeu implementar acordo de paz de 2016 com o antigo grupo de guerrilha Farc e dialogar com membros do Exército de Libertação Nacional (ELN)

    Luis Jaime Acostada Reuters

    O grupo guerrilheiro de esquerda colombiano Exército de Libertação Nacional (ELN) disse, nesta segunda-feira (20), que está aberto a avançar em negociações de paz com o próximo presidente do país, Gustavo Petro. Ainda cobraram reformas para lidar com a exclusão social e a desigualdade.

    Petro, de esquerda, e sua vice-presidente, Francia Márquez, receberam 50,4% dos votos na eleição de domingo (19).

    “O ELN continua ativo em sua luta e resistência política e militar, mas também em sua disposição de avançar o processo de paz, com novas negociações, que começaram em Quito em fevereiro de 2017”, expôs o grupo em comunicado.

    A posse do novo presidente será em 7 de agosto. Ele prometeu implementar totalmente o acordo de paz de 2016 com o antigo grupo de guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e buscar diálogo com os rebeldes ainda ativos do ELN.

    O próximo presidente, ex-membro do grupo guerrilheiro M-19, tem pedido negociações rápidas com o ELN e também tem sugerido aplicar o acordo de paz de 2016 com as desmobilizadas Farc aos combatentes que rejeitam o acordo e formaram grupos dissidentes.

    Se Petro promover mudanças para superar a violência política e desenvolver planos de empregos e empreendedorismo, reforma agrária, e continuar com o processo de paz, entre outras coisas, ele terá apoio popular, disse o ELN. O grupo cobrou uma inclusão econômica maior para as comunidades marginalizadas da Colômbia.

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