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    Maduro anuncia chegada de primeiras deportações de venezuelanos pelos EUA

    Dois voos transportando imigrantes com destino à Venezuela carregariam supostos integrantes de gangues a bordo

    Da Reuters

    Dois aviões que transportam imigrantes venezuelanos deportados dos Estados Unidos estão a caminho para a Venezuela e serão recebidos como parte do Plano de Retorno à Pátria, disse o ditador Nicolás Maduro nesta segunda-feira (10).

    Este é a primeira viagem de deportação de imigrantes venezuelanos desde um acordo entre a administração do presidente dos EUA Donald Trump e Maduro.

    Os voos, operados pela companhia aérea venezuelana Conviasa, são parte de um plano para repatriar milhares de migrantes que fugiram da Venezuela “por causa das sanções econômicas e das campanhas de guerra psicológica contra nosso país”, de acordo com uma declaração da Venezuela.

    Algumas das pessoas no voo estão supostamente envolvidas em atividades ilegais com a gangue Tren de Aragua, acrescentou o comunicado, e serão rigorosamente investigadas.

    O enviado de Trump, Richard Grenell, se encontrou com Maduro em Caracas no dia 31 de janeiro, onde discutiram migração e sanções, entre outras questões. Grenell deixou o país sul-americano com seis americanos que estavam detidos pelas autoridades venezuelanas.

    O governo dos EUA disse que é uma prioridade deportar os integrantes do Tren de Aragua e Trump afirmou após a visita de Grenell que Maduro concordou em receber todos os imigrantes ilegais venezuelanos e providenciar seu transporte de volta para casa.

    O governo venezuelano diz que “destruiu” o Tren de Aragua dentro de suas fronteiras em 2023.

    O governo Trump também estaria em um processo para cancelar a proteção de deportação de cerca de 348.000 venezuelanos nos EUA, que podem perder suas autorizações de trabalho e serem deportados em abril.

    Mais de 7 milhões de imigrantes venezuelanos deixaram o país nos últimos anos em meio a um colapso econômico e social atribuído pelo governo às sanções dos Estados Unidos e outros.

    Maduro e vários aliados foram indiciados pelos Estados Unidos por acusações de tráfico de drogas e observadores internacionais e a oposição do país dizem que a eleição de julho que deu a Maduro seu terceiro mandato foi fraudulenta.

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