Militares brasileiros projetam tomada de Kiev em dez dias
A conquista de Kiev nos próximos dias é tratada como o cenário mais provável

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Na quinta-feira (24), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez um pronunciamento televisionado no qual autorizava uma "operação militar especial" na Ucrânia. Putin disse que o objetivo era proteger população de regiões separatistas.
Crédito: Reprodução/Russia 24 - 2 de 10
Poucas horas após pronunciamento de Putin, explosões e sirenes foram ouvidas em várias cidades da Ucrânia, segundo relatos de repórteres da CNN. A imagem de uma explosão em Kiev divulgada pelo Gabinete do Presidente da Ucrânia foi um dos primeiros retratos da invasão russa no país.
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Já pela manhã de quinta-feira, gigantescas filas de carro se formaram com pessoas tentando sair da capital ucraniana Kiev.
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Após o início da guerra, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, convocou os cidadãos para luta armada e pediu doações de sangue para os militares feridos.
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Os metrôs ucranianos se transformaram em verdadeiros bunkers improvisados, para servir de abrigo antibombas. Na foto, o metrô de Kharkiv, segunda maior cidade do país.
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A CNN relatou que infraestrutura civil ucraniana foi afetada pela guerra. Na imagem, uma criança brinca no parquinho do lado de fora de um prédio residencial de Kiev atingido por uma explosão.
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Pessoas são fotografadas em posto de controle entre Ucrânia e Eslováquia. A ONU estima que mais de 800 mil refugiados fugiram pela fronteira oeste do país.
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Protestos contra a guerra na Ucrânia foram registrados em várias partes do mundo. Na foto, mais de 100 mil manifestantes foram às ruas de Berlim pedindo o fim da invasão russa.
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Delegações diplomáticas de Rússia e Ucrânia se encontraram, no quinto dia de guerra (28), na região da fronteira com Belarus. Primeira negociação por cessar-fogo terminou sem acordo. Segunda reunião deve acontecer nesta quarta (2).
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Kharkiv foi alvo de alguns dos piores ataques aéreos durante a guerra. Na terça-feira (1º), pelo menos 10 pessoas morreram e 35 ficaram feridas em ataques com foguetes das forças russas no centro da cidade, segundo o Ministério do Interior ucraniano.
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Análise publicada pelo Centro de Doutrina do Exército projeta a conquista de Kiev, capital da Ucrânia, em 5 a 10 dias pelo exército russo. O documento nota que a tomada da cidade deve ocorrer em breve, mas que, para romper a resistência ucraniana, os russos terão de usar “meios militares cada vez mais violentos”.
“Há sinais de que a artilharia russa já está empregando bombas de fragmentação, por exemplo”, diz trecho do relatório.
O Exército brasileiro acompanha diariamente o desenrolar da guerra na Ucrânia por meio do recém-lançado “Observatório de Doutrina”, organizado com mais de 50 especialistas, entre militares da ativa e veteranos do exército brasileiro.
O Centro de Doutrina é vinculado ao Comando de Operações Terrestres do Exército.
A conquista de Kiev nos próximos dias é tratada como o cenário mais provável. O relatório nota que, caso isso se confirme, o ponto mais crítico será o destino de Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, e qual será a reação da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) .
O último relatório formulado pelo grupo analisa ainda o efeito das negociações entre Ucrânia e Rússia para as duas forças militares. Na visão dos militares brasileiros, as conversas permitem que haja reorganização dos exércitos, com abastecimento de veículos e envio de suprimentos para as tropas.
“Infere-se que a negociação de um pretenso acordo visa permitir o ‘ressuprimento’ das tropas ou mesmo dissimular o ímpeto da continuidade das operações por parte da Rússia, todavia, para a Ucrânia, as negociações também favorecem o suporte pelos países da Otan pelos eixos penetrantes que partem da Polônia e da porção Oeste para reforço de MEM necessários. Neste ínterim, ações táticas prosseguem e há a intensificação de operações de informação no intuito de favorecer um possível acordo ou conquista do apoio da comunidade internacional.”