Mulheres são infectadas com HIV após procedimento estético facial nos EUA
"Vampire facial" ou vampiro facial envolve a coleta de sangue do paciente e a aplicação das plaquetas no rosto
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, a agência equivalente à Anvisa do Brasil, emitiu um novo alerta sobre os riscos de HIV associados a um procedimento estético conhecido como “vampire facial” ou vampiro facial.
O procedimento envolve a coleta de sangue do paciente e a aplicação das plaquetas no rosto.
Os defensores afirmam que o “vampire facial” deixa a pele mais bonita e pode reduzir rugas e cicatrizes de acne.
Mas um relatório divulgado na quinta-feira (25) pelo CDC mostra uma associação entre o procedimento e o risco de transmissão de HIV.
O documento destacou um caso no estado do Novo México, em que três mulheres contraíram o vírus depois de passarem pelo procedimento em um estabelecimento não licenciado.
Uma inspeção no local revelou práticas arriscadas de controle de infecção, como frascos de sangue e agulhas que mostravam sinais de reutilização.
Os investigadores também confirmaram pelo menos dois casos de clientes que haviam testado positivo para HIV antes de suas visitas ao spa.
Segundo especialistas, o procedimento em si é de baixo risco, mas é necessário se certificar que o estabelecimento onde será realizado é licenciado e que agulhas e outros suprimentos de uso único estão sendo retirados diretamente das embalagens originais e descartados após a utilização.