Número de mortos na Faixa de Gaza passa dos 4.000, diz Ministério da Saúde

Segundo a pasta, são mais de 13.000 feridos desde o início da guerra; na Cisjordânia foram reportadas 81 mortes

Da CNN
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O número de mortes na Faixa de Gaza provocadas pela guerra entre Israel e o grupo radical islâmico Hamas subiu para 4.127, segundo um porta-voz do Ministério da Saúde palestino. Dentre elas, 1.661 eram crianças.

Outras 13.162 pessoas ficaram feridas, disse o porta-voz Ashraf Al-Qidra.

Na Cisjordânia, o número de mortes desde o início da guerra subiu para 81, segundo a pasta.

 

Por lá, as tensões seguem aumentando enquanto palestinos morrem em confrontos tanto com as forças israelenses como com os colonos.

Os colonos, conforme o direito internacional, são civis israelenses que vivem em colonatos ilegais na Cisjordânia e foram acusados ​​de praticar atos de violência — agressão física, danos materiais e assédio — contra os palestinianos.

Falta combustível nos hospitais de Gaza

A escassez de combustível, água e eletricidade está deixando os hospitais em Gaza sem funcionar e, em alguns casos, “fora de serviço”, disse um alto funcionário da agência de ajuda humanitária.

A escassez de combustível está fazendo com que os residentes de Gaza recorram ao uso de água contaminada, já que a maior parte da água não é potável porque precisa de unidades de tratamento para processamento, o que requer combustível, disse Hiba Tibi, diretor da CARE na Cisjordânia e em Gaza, à CNN.

“Precisamos de combustível para transportar a água limpa para a população. Tudo isso está ficando muito complicado”, disse Tibi.

“O mais importante para nós é garantir que temos acesso a combustível, para hospitais e unidades de tratamento de água em Gaza.”

“Se tivermos água, eletricidade e combustível para gerar essas duas principais necessidades, a situação poderá parecer melhor… para permitir salvar vidas”, acrescentou Tibi.

Veja também: Foi Israel ou Jihad Islâmica? Entenda guerra de versões sobre ataque a hospital em Gaza

Publicado por Flávio Ismerim, com informações da CNN Internacional

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