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    OMS relata 200 ataques a estruturas de saúde na Ucrânia desde início da guerra

    Após passar dois dias na Ucrânia, diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, disse que entende o que os ucranianos sentem e pediu que a Rússia pare com a guerra

    Radina Gigovada CNN , em Londres

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) já relatou 200 ataques a instalações de saúde na Ucrânia desde o início da guerra, disse o diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesus nesta terça-feira (10), pedindo à Rússia “que pare com essa guerra”.

    Falando de Kiev depois de passar dois dias na Ucrânia, Tedros disse que ficou “profundamente comovido” com o que viu e ouviu.

    Tedros disse que os ataques a instalações de saúde “devem parar”, acrescentando: “Há um remédio que a OMS não pode fornecer e que a Ucrânia precisa mais do que qualquer outro, e esse remédio é a paz”.

    “Por isso, continuamos a pedir à Federação Russa que pare esta guerra”, disse ele.

    Tedros disse que discutiu a situação da saúde no país com autoridades ucranianas e disse que a OMS continuará apoiando o sistema de saúde da Ucrânia.

    “Minha mensagem para todo o povo da Ucrânia é que a OMS está com você”, disse ele.

    O chefe da OMS disse que, apesar da devastação, ele também viu “resiliência extraordinária” na Ucrânia, enquanto as pessoas tentam retomar suas vidas.

    “Meu tempo aqui me afetou muito pessoalmente”, disse ele.

    “Como alguém que cresceu em uma zona de guerra, entendo muito bem como o povo da Ucrânia se sente”, disse.

    “Conheço o impacto, conheço a devastação da guerra em primeira mão e me senti muito, muito triste quando a Rússia invadiu a Ucrânia”, concluiu.

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