Presidente da Autoridade Palestina diz que Israel comete crime de guerra

Em discurso por vídeo na Assembleia Geral, Abbas criticou políticas de assentamento israelenses na Cisjordânia e alertou sobre ataques a civis palestinos

Da CNN Brasil
Compartilhar matéria

O presidente da AP (Autoridade Palestina), Mahmoud Abbas, denunciou as ações de Israel em Gaza e na Cisjordânia durante discurso realizado por videoconferência na Assembleia Geral da ONU, nesta quinta-feira (25).

Em sua fala, Abbas apontou violações do direito internacional e criticou as políticas de expansão territorial israelense.

Expansão territorial e violações

Abbas destacou que na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, continua a implementação de políticas de assentamento através da expansão de ocupações consideradas ilegais.

Ele mencionou especificamente o plano para Iwan, que, segundo sua análise, divide a Cisjordânia em duas partes e isola Jerusalém de suas áreas circundantes.

O líder palestino também criticou o que chamou de "plano da Grande Israel", afirmando que este projeto rejeita completamente o povo palestino e busca expandir o controle sobre territórios de Estados árabes soberanos.

Abbas ressaltou que estas ações violam a Resolução 2334 do Conselho de Segurança da ONU.

Violência contra civis

Durante seu pronunciamento, Abbas denunciou o aumento da violência por parte de colonos, que segundo ele conta com apoio oficial.

De acordo com seu relato, há casos de queima de casas e campos, destruição de árvores e ataques a vilas palestinas.

Abbas enfatizou que civis palestinos desarmados são atacados e, em alguns casos, assassinados "à luz do dia" sob a proteção das forças israelenses.

Ele também condenou o que classificou como "ataque brutal" contra o Catar, considerando-o uma grave violação do direito internacional.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.