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    Rebeldes parecem ter entrado em Damasco, diz morador, enquanto defesas de Assad cedem

    "Militarmente, Damasco caiu," disse uma fonte familiarizada com o avanço dos rebeldes à CNN

    Da CNN

    As forças rebeldes parecem ter entrado na capital síria, Damasco, disse um morador à CNN, enquanto as defesas do regime de Assad mostram sinais de colapso.

    “Os rebeldes estão em Barzeh,” um bairro dentro da cidade de Damasco, disse o morador à CNN, acrescentando que combates estavam ocorrendo no local.

    “Vi combatentes rebeldes se movendo pelos becos internos de Barzeh em direção à Rua do Clube de Polícia, e posso ouvir sons muito altos de confrontos. A eletricidade foi cortada, a internet está muito fraca e as pessoas estão ficando em suas casas.”

    “Militarmente, Damasco caiu,” disse uma fonte familiarizada com o avanço dos rebeldes à CNN.

    As unidades de reconhecimento entraram em Damasco durante a noite em busca do presidente Bashar al-Assad, mas não conseguiram encontrá-lo, acrescentou a fonte.

    Operações especiais rebeldes entraram em Damasco e estão ocupando posições chave em “locais estratégicos”, disse a fonte.

    Os rebeldes afirmam estar em contato com elementos seniores do regime de Assad, que estão considerando desertar.

    Durante o dia, as forças anti-regime avançaram do norte, sul e leste em direção a Damasco, alcançando subúrbios a menos de oito quilômetros — e em um caso, a apenas um quilômetro — do centro da capital síria.

    Entenda o conflito na Síria

    A guerra civil da Síria começou durante a Primavera Árabe, em 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu uma revolta pró-democracia.

    O país mergulhou em um conflito em grande escala quando uma força rebelde foi formada, conhecida como Exército Sírio Livre, para combater as tropas do governo.

    Além disso, o Estado Islâmico, um grupo terrorista, também conseguiu se firmar no país e chegou a controlar 70% do território sírio.

    Os combates aumentaram à medida que outros atores regionais e potências mundiais — da Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos à Rússia — se juntaram, intensificando a guerra no país para o que alguns observadores descreveram como uma “guerra por procuração”.

    A Rússia se aliou ao governo de Bashar al-Assad para combater o Estado Islâmico e os rebeldes, enquanto os Estados Unidos lideraram uma coalizão internacional para repelir o grupo terrorista.

    Após um acordo de cessar-fogo em 2020, o conflito permaneceu em grande parte “adormecido”, com confrontos pequenos entre os rebeldes e o regime de Assad.

    Mais de 300 mil civis foram mortos em mais de uma década de guerra, de acordo com a ONU, e milhões de pessoas foram deslocadas pela região

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