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    Retirada do acordo de grãos da Rússia põe em risco 400 milhões de vidas, diz autoridade ucraniana

    No último fim de semana, Vladimir Putin indicou que não renovaria o pacto, dizendo que seu objetivo principal – fornecer grãos aos países necessitados – "não foi realizado"

    Olga Voitovychda CNN

    O chefe do gabinete presidencial da Ucrânia afirmou nesta terça-feira (18) que a retirada da Rússia do acordo de grãos do Mar Negro expôs o objetivo de Moscou de “colocar em risco a vida de 400 milhões de pessoas que dependem das exportações de alimentos ucranianos”.

    Moscou retirou-se do acordo na segunda-feira (17) devido à condenação generalizada de Kiev e seus aliados, que alertaram que a medida poderia piorar a insegurança alimentar e aumentar os preços.

    “O mundo deve perceber que o objetivo da Rússia é fome e matar pessoas”, afirmou o conselheiro presidencial ucraniano Andriy Yermak em um post no Telegram.

    “Eles precisam de ondas de refugiados. É assim que eles querem enfraquecer o Ocidente.”

    VÍDEO – Rússia anuncia suspensão de acordo de grãos com a Ucrânia

    O acordo

    O acordo, negociado no ano passado pela Turquia e pela Organização das Nações Unidas (ONU), permitiu a Kiev exportar grãos de seus portos e navegar com segurança pelo Mar Negro depois que Moscou bloqueou as docas na região.

    O acordo havia sido renovado três vezes, mas a Rússia argumentou que foi prejudicada na exportação de seus próprios produtos.

    FOTOS – Imagens mostram a destruição da guerra entre Rússia e Ucrânia

    No fim de semana, o presidente russo, Vladimir Putin, indicou que não renovaria o pacto, dizendo que seu objetivo principal – fornecer grãos aos países necessitados – “não foi realizado”.

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