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    “Todo sucesso ao presidente e irmão Nicolás Maduro”, diz Evo Morales após posse

    Líder chavista tomou posse em meio a contestações sobre resultado eleitoral e assume terceiro mandato presidencial

    Da CNN

    O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, manifestou apoio nesta sexta-feira (10) à tomada de posse do presidente venezuelano Nicolás Maduro.

    “Hoje o irmão Nicolás Maduro toma posse como presidente da República Bolivariana da Venezuela”, publicou no X.

    “O povo do continente americano acompanha este ato solene e saúda o povo venezuelano que mais uma vez derrotou as tentativas de desestabilização contra seu governo. Desejamos todo sucesso ao irmão presidente Nicolás Maduro e a toda equipe de patriotas, herdeiros de Bolívar e Chávez. Viva a Venezuela!”, acrescentou Morales.

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    A oposição venezuelana e a maioria da comunidade internacional não reconhecem os resultados oficiais das eleições presidenciais de 28 de julho, anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, que dão vitória a Nicolás Maduro com mais de 50% dos votos.

    Os resultados do CNE nunca foram corroborados com a divulgação das atas eleitorais que detalham a quantidade de votos por mesa de votação.

    A oposição, por sua vez, publicou as atas que diz ter recebido dos seus fiscais partidários e que dariam a vitória por quase 70% dos votos para o ex-diplomata Edmundo González, aliado de María Corina Machado, líder opositora que foi impedida de se candidatar.

    O chavismo afirma que 80% dos documentos divulgados pela oposição são falsificados. Os aliados de Maduro, no entanto, não mostram nenhuma ata eleitoral.

    O Ministério Público da Venezuela, por sua vez, iniciou uma investigação contra González pela publicação das atas, alegando usurpação de funções do poder eleitoral.

    O opositor foi intimado três vezes a prestar depoimento sobre a publicação das atas e acabou se asilando na Espanha no início de setembro, após ter um mandado de prisão emitido contra ele.

    Diversos opositores foram presos desde o início do processo eleitoral na Venezuela. Somente depois do pleito de 28 de julho, pelo menos 2.400 pessoas foram presas e 24 morreram, segundo organizações de Direitos Humanos.

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