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    Ucrânia deve ter acesso a local onde explosão matou duas pessoas na Polônia

    Ainda não está claro se o míssil que atingiu uma vila no sudeste do país partiu da Ucrânia ou da Rússia

    Kuba StezyckiMalgorzata Wojtunikda Reuters

    A Ucrânia deve ter acesso ao local onde um míssil matou duas pessoas, no sudeste da Polônia. A declaração foi dada pelo principal assessor de política externa do presidente polonês, nesta quinta-feira (17), depois que a capital ucraniana, Kiev, exigiu acesso ao local da explosão.

    O presidente da Polônia, Andrzej Duda, disse, na quarta-feira (16), que o acesso ao local da explosão exigiria um acordo de ambos os países que lideram a investigação: a Polônia e os Estados Unidos.

    O chefe do Departamento de Segurança Nacional da Polônia, Jacek Siewiera, também disse à emissora de rádio privada RMF FM que, até onde ele sabia, Duda não se opunha a ter observadores ucranianos no local.

    A capital polonesa, Varsóvia, diz que a explosão foi provavelmente causada por um míssil de defesa aérea ucraniano que se extraviou, algo que Kiev nega.

    O primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, disse na quarta-feira que é possível que o incidente, no qual um míssil atingiu uma vila no sudeste da Polônia, tenha sido resultado de uma provocação do lado russo.

    “Não podemos descartar a possibilidade que os ataques à infraestrutura ucraniana perto da fronteira tenham sido uma provocação intencional feita na esperança de que tal situação pudesse surgir”, disse Mateusz Morawiecki ao parlamento polonês.

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