União Europeia impõe sanções a líderes do Sudão por violações humanitárias
Medidas atingem os dois lados da guerra civil que assola o país desde o ano passado


Os países da União Europeia adotaram sanções contra seis pessoas no Sudão nesta segunda-feira (24) devido à guerra entre os militares sudaneses e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (FAP) que engoliu o país.
As listas incluem um general que comanda as FAP em Darfur Ocidental, que o Conselho da UE afirmou ser responsável por cometer atrocidades, instigar assassinatos por motivos étnicos, violência sexual e saques e incêndios de comunidades.
Incluem também o consultor financeiro da FAP, bem como um proeminente líder do clã Mahamid afiliado às FAP em Darfur Ocidental.
Do lado do exército sudanês, as sanções visam o diretor de Sistemas da Indústria de Defesa e o comandante da Força Aérea Sudanesa pela sua responsabilidade no “bombardeio aéreo indiscriminado de áreas residenciais densamente povoadas”, afirmou o Conselho da UE.
O ex-ministro das Relações Exteriores do Sudão, Ali Ahmed Karti Mohamed, também está listado.
Os seis estão agora sujeitos a congelamento de bens e proibição de viajar nos 27 países da União Europeia.