Veja quais países reconhecem a Palestina como Estado
Cerca de 144 dos 193 Estados-membros da ONU (Organização das Nações Unidas) já reconhecem a independência palestina

A onda de fome generalizada na Faixa de Gaza atraiu a atenção de líderes internacionais, provocando reações ao redor do mundo.
Na quinta-feira (24), o presidente francês Emmanuel Macron anunciou que a França vai reconhecer o Estado Palestino em um comunicado à Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro.
“Fiel ao seu compromisso histórico com uma paz justa e duradoura no Oriente Médio, decidi que a França reconhecerá o Estado da Palestina”, postou Macron no X.
A decisão de Macron é simbólica e pode incentivar outras potências a repetirem o gesto.
Veja os países que já reconhecem o Estado Palestino
Cerca de 144 dos 193 Estados-membros da ONU reconhecem a Palestina como um Estado.

Na Europa, Espanha, Irlanda, Noruega reconheceram a Palestina em maio do ano passado em um esforço conjunto, se juntando a países como Polônia, Suécia, Vaticano, Rússia e Ucrânia.
Na América Latina, a Palestina é amplamente reconhecida por Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, El Salvador, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, entre outros.
Na África do Sul, o Estado Palestino também tem o reconhecimento massivo das nações, com exceção da República dos Camarões.
Entre os países que não reconhecem a Palestina estão: Estados Unidos, Israel, Alemanha, Itália, Reino Unido, Japão, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.
Em novembro de 2012, a Assembleia Geral da ONU aprovou o reconhecimento de fato do Estado soberano da Palestina, elevando seu status de observador no organismo mundial de "entidade" para "estado não-membro".
A França será o primeiro país do G7, grupo formado pelas maiores economias do mundo, a reconhecer o Estado.
A curto prazo, Malta e Bélgica podem ser os próximos países da União Europeia a fazê-lo.
Um primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse na sexta-feira (25) que o Reino Unido apoia o eventual reconhecimento de um Estado palestino, mas a prioridade imediata deve ser aliviar o sofrimento em Gaza e garantir um cessar-fogo entre Israel e o Hamas.
A Alemanha afirmou que não planeja reconhecer o Estado palestino em curto prazo, mas que sua prioridade é fazer "progressos há muito esperados" em direção a uma solução de dois Estados - Israel e um Estado palestino coexistindo em paz.