Amazônia lidera com mortes de ambientalistas e defensores do meio ambiente, aponta relatório
Estudo da Global Witness registrou 177 mortes em 2022 ao redor do mundo; dessas, 39 ocorreram na região amazônica
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Foto de um macaco-barrigudo (Lagothrix lagotricha) visto na Amazônia colombiana, em abril de 2023. • Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images
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Vista geral do rio Amazonas passando pelo departamento de Amazonas, na Amazônia colombiana. • Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images
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Vista aérea de região desmatada da Amazônia colombiana, em março de 2023. • Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images
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Cheia do rio Mocoa durante fortes chuvas na Amazônia brasileira, em Mocoa, na Amazônia colombiana, em maio de 2022. • Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images
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Pegadas humanas deixadas na lama da selva amazônica, na Amazônia colombiana, em abril de 2023. • Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images
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Ponte sob o rio Mocoa durante fortes chuvas na Amazônia colombiana, na cidade de Mocoa, em maio de 2022. • Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images
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Imagem aérea de zona desmatada na floresta amazônica no estado do Acre, na Amazônia brasileira, em julho de 2022. • Rafael Vilela for The Washington Post via Getty Images
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Boto é visto no rio Amazonas, na Colômbia, na Amazônia, em 4 de abril de 2023. • Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images
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Fazendeiro olha para fumaça que sobe de incêndio em Alto Rio Guamá, na Amazônia brasileira, em setembro de 2020. • João Paulo Guimarães/picture alliance via Getty Images
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Vista de casa construída à margem do rio Limoeiro, no norte da Amazônia brasileira, em Limoeiro do Ajuru. • Dieh Sacramento/picture alliance via Getty Images
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Vista aérea de região desmatada da Amazônia colombiana, em março de 2023. • Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images
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Grupo do Ibama combate foco de incêndio na cidade de Novo Progresso, no sul do Pará, na Amazônia brasileira, em agosto de 2020. • Ernesto Carriço/NurPhoto via Getty Images
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Grupo do Ibama combate foco de incêndio na cidade de Novo Progresso, no sul do Pará, na Amazônia brasileira, em agosto de 2020. • Ernesto Carriço/NurPhoto via Getty Images
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Vista da floresta amazônica pela proa de um barco, na cidade de Leticia, na Amazônia colombiana, em abril de 2023. • Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images
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Plantas industriais na floresta amazônica, em Manaus, na Amazônia brasileira, em janeiro de 2023. • Jens Büttner/picture alliance via Getty Images
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Fotografia aérea de seção da floresta amazônica desmatada por incêndios, na região de Candeias do Jamari, em Porto Velho, na Amazônia brasileira, em agosto de 2019. • Victor Moriyama/Getty Images
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Vista do rio Amazonas na cidade de Letícia, na Amazônia colombiana, em abril de 2023. • Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images
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Rio recorta os meandros da Amazônia brasileira em Manaus. Fotografia de janeiro de 2023. • Jens Büttner/picture alliance via Getty Images
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Casal de araras em ninho na Amazônia, em Roraima, em fotografia de novembro de 2017. • Ricardo Funari/Brazil Photos/LightRocket via Getty Images
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Família de pai e filhas carregam balde d'água na rodovia Transamazônica, no estado do Pará, na Amazônia brasileira, em novembro de 2017. • Ricardo Funari/Brazil Photos/LightRocket via Getty Images
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Gado é visto em pasto na bacia do alto rio Amazonas, em Rondônia. • Marica van der Meer/Arterra/Universal Images Group via Getty Images
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Acampamento de pesquisa do Amazon Tall Tower Observatory do Instituto Max Planck, na Amazônia brasileira, em Manaus, em janeiro de 2023. • Jens Büttner/picture alliance via Getty Images
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Casal de trinta-réis-grandes, também chamados de andorinha-do-mar, trinta-réis e gaivota, na Amazônia colombiana, em abril de 2023. • Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images
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Ponte suspensa na floresta amazônia, na Amazônia peruana. • Kike Calvo/Universal Images Group via Getty Images
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Imagens tiradas de um hidroavião mostram nuvens passando pela floresta amazônica, em Manaus, em janeiro de 2023. • Jens Büttner/picture alliance via Getty Images
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Caminhão levanta poeira em estrada da Amazônia enquanto viaja em porção desmatada da floresta amazônica, próximo de Chupinguaia, em Rondônia, em junho de 2017. • Mario Tama/Getty Images
A Amazônia foi o local onde o maior número de ambientalistas e defensores do meio ambiente morreram em 2022. A informação é do levantamento feito pela organização Global Witness.
Em 2022, 177 pessoas foram mortas por defenderem a terra, o meio ambiente e comunidades tradicionais. O dado é global, mas mostrou que a Amazônia é o local mais perigoso – acumulou 39 (22%) dessas.
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A cada cinco mortes, uma foi na floresta amazônica. Desde 2014, pelo menos 296 defensores do meio ambiente foram mortos na região.
O relatório lembrou que 2022 também registrou assassinatos emblemáticos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, que ocorreram em 5 de julho do ano passado.
Entre 2012 e 2022, a Global Witness acumulou o total de 1.910 mortes.
Embora a região amazônica lidere, o foco está na Colômbia. De acordo com o estudo, esse é o país mais mortal: 60 mortes das 177 de 2022 foram registradas no país. Ou seja, 33,9% do total. Desde o início da série histórica, em 2012, foram contabilizadas 382 mortes na Colômbia.
De modo geral, a América Latina foi a região mais mortal para os defensores do meio ambiente em 2022 – com 88% do total. O relatório também destaca o Brasil, com 34 mortes, e o México, com 31.
A Global Witness também reforçou o perigo que as comunidades indígenas sofrem. 34% das 177 mortes em 2022 foram de integrantes da comunidade, apesar das comunidades, segundo a organização, representarem cerca de 5% da população mundial.