Anvisa suspende lote falso de botox que não foi reconhecido pela fabricante

Em nota, foi alertado de que esses produtos não devem ser utilizados em hipótese alguma

Fernanda Palhares, da CNN*, Felipe Souza, da CNN, em São Paulo
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) | fachada | prédio | Brasília
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) | fachada | prédio | Brasília  • Marcelo Camargo/Agência Brasil
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A Anvisa suspendeu, nesta quinta-feira (29), a comercialização de um lote falsificado de toxina botulínica. O lote em questão, de número W07310, não é reconhecido pela empresa responsável pela fabricação do medicamento Dysport, e foi apreendido.

Segundo a Anvisa, o lote não foi produzido pela fabricante original, o que caracteriza a falsificação do produto. Com a determinação, estão proibidos o armazenamento, a comercialização, a distribuição, a exportação, a fabricação, a importação, a propaganda, o transporte e o uso dos produtos referentes a esse lote.

A medida foi motivada por um comunicado da empresa Beaufour Ipsen Farmacêutica Ltda., que informou desconhecer a origem do lote e não reconhecê-lo como legítimo.

Em nota, a Anvisa alerta que esses produtos não devem ser utilizados em hipótese alguma, já que sua composição e procedência são desconhecidas. A falsificação de medicamentos é crime previsto no Código Penal.

A CNN tenta contato com a empresa mas ainda não obteve retorno.

*Sob supervisão

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