Padilha explica compra e uso de antídotos contra intoxicação por metanol

Em entrevista à CNN, ministro da Saúde afirma que já há etanol farmacêutico disponível e que o governo está importando o fomepizol, uma alternativa para tratar esses pacientes

Da CNN
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Em entrevista ao CNN 360º, nesta sexta-feira (3), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou que o governo está tomando medidas para garantir o tratamento adequado de casos de intoxicação por metanol e destacou que o etanol farmacêutico, um dos antídotos considerados padrão ouro, já está disponível e tem demonstrado alta efetividade.

"O governo federal realizou uma compra estratégica do etanol farmacêutico, que está sendo disponibilizado para centros de referência e unidades de saúde. Além disso, foram mapeadas 609 farmácias de manipulação em todo o território nacional que possuem o produto em estoque", afirmou Padilha.

Paralelamente, as autoridades de saúde estão em tratativas para a aquisição do fomepizol, outro antídoto considerado padrão ouro, que apresenta maior facilidade de manejo em alguns pacientes. No entanto, esse medicamento não é comercializado no Brasil nem no continente americano, tendo distribuição limitada globalmente.

"Fizemos contato com fornecedores e com a Organização Pan-Americana de Saúde. O ministério solicitou a doação imediata de 100 tratamentos, além de manifestar interesse na compra de até mil unidades adicionais. A expectativa é que os produtores internacionais disponibilizem o fomepizol o mais rapidamente possível", afirma Padilha.

O Ministério da Saúde emitiu uma nota específica sobre o manejo de intoxicação por metanol, orientando os profissionais médicos a iniciarem o tratamento mesmo antes da confirmação laboratorial. As recomendações incluem hidratação, monitoramento, identificação de acidose metabólica e utilização do etanol farmacêutico assim que houver suspeita clínica de intoxicação.

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