Bruno Covas diz que decisão sobre volta ou não das aulas deve sair nesta quinta

Prefeito aguarda avaliação da Vigilância Sanitária

Felipe Boldrini
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas  • Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil
Compartilhar matéria

 

Durante visita ao Hospital Municipal da Bela Vista, na região central de São Paulo, que vai atender pessoas em situação de rua, o prefeito Bruno Covas confirmou que o anúncio sobre a retomada ou não das aulas deve acontecer nesta quinta-feira (17) de manhã. 

“Ainda estamos avaliando, hoje a tarde teremos mais uma reunião com a secretaria de saúde, com a secretaria de educação, pra poder avaliar as várias propostas, as várias ideias e ver o que vai seer avaliado pela Vigilância Sanitária. Nenhuma decisão ainda foi tomada e a expectativa nossa é anunciar tudo amanhã de manhã”, disse.

Leia e assista também

Pior momento da pandemia passou, mas não há data para aulas, diz Bruno Covas

O pior momento da epidemia em SP já passou, diz João Gabbardo

Inquérito sorológico de SP é 'inútil' para determinar volta às aulas, diz médico

O prefeito foi acompanhado na visita pelo secretário de saúde Edson Aparecido e também contou com a presença de representantes da Igreja Católica como o Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer e o padro Júlio Lancelloti, que carregava a imagem da Santa Dulce dos Pobres.

O padre que realiza trabalho com a população em situação de rua fez um boletim de ocorrência na terça-feira, por ameaça, depois de ter sido ofendido por um motoqueiro. O prefeito Bruno Covas saiu em defesa a Lancelloti. 

“Se tem alguém imparcial pra falar do padre Júlio, sou eu. Porque a todo momento ele critica, cobra, ele requisita, ele liga pra mim, pra Secretária Berenice, para o Edson, para o governador João Dória. Mas nunca nesses 4 anos em que eu estou na prefeitura, ele reclamou de qualquer coisa para ele. Sempre foi para pedir para a população em situação de rua, exigir uma assitência. Alguns podem discordar do trabalho dele, mas atacar a pessoa do padre Júlio é algo inaceitável”, disse Covas.

Tópicos