Polícia investiga se bebida consumida pelo rapper Hungria estava “batizada”

Caso também está sendo investigado pelo Ministério da Saúde; artista foi levado para UTI para fazer hemodiálise, segundo a assessoria

Leonardo Ribbeiro, Helena Prestes, da CNN, em Brasília
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A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Propriedade Imaterial e a Fraudes, abriu nesta quinta-feira (2) um procedimento investigatório para apurar o caso de possível intoxicação por bebida adulterada por parte do cantor Hungria.

Investigadores estão em diligências e investigam crime de adulteração, corrupção ou alteração de substâncias ou produtos alimentícios.

A informação de que o artista foi internado pela suspeita de intoxicação foi divulgada por sua assessoria.

“O cantor Hungria encontra-se sob cuidados médicos após a suspeita de ter ingerido bebida adulterada, em situação que remete aos casos recentemente [de bebidas batizadas com metanol] noticiados em São Paulo”, informou em nota.

Ainda segundo a assessoria, o rapper foi levado para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para fazer hemodiálise.

Hungria teria comprado bebida na noite desta quarta-feira (1º) em uma distribuidora na região administrativa de Vicente Pires, a 20km do centro de Brasília. A CNN tenta contato com a Vigilância Sanitária para saber se o estabelecimento será vistoriado.

Pela manhã, segundo boletim médico do hospital DF Star, Hungria teria dado entrada na unidade hospitalar com quadro de cefaleia, náuseas, vômitos, turvação visual e acidose metabólica. “Foi iniciado tratamento especializado e, no momento, o paciente está em investigação da etiologia do quadro”.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse em entrevista coletiva nesta tarde que a pasta já foi notificada sobre o caso. Segundo o ministério, há 11 casos de intoxicação por metanol confirmados no Brasil.

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