Ciclone atinge Sul do país com fortes chuvas; veja rota e lugares onde ele vai passar
Segundo a Defesa Civil Nacional, ciclone se formou entre o Paraguai e a Argentina, e chega ao Brasil hoje, atingindo com forte intensidade os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina
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Granizo no interior do município de Barra do Quaraí, no RS • Defesa Civil
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Granizo no interior do município de Barra do Quaraí • Defesa Civil
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Imagem de destruição em Concórdia, em Santa Catarina, após passagem de ciclone • Defesa Civil
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Imagem de destruição em Concórdia, em Santa Catarina, após passagem de ciclone • Defesa Civil
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Município de Sobradinho, um dos mais afetados pelo granizo do ciclone no RS • Defesa Civil
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Município de Caraá, no Rio Grande do Sul, visto de cima após fortes chuvas em 17 de junho • Reprodução/Twitter/@governo_rs
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Ciclone extratropical deixou rastro de destruição em Porto Alegre, em junho de 2023. • Prefeitura POA/Divulgação
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Região afetada pelo ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul em junho de 2023. • Reprodução/Paulo Pimenta
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Queda de árvore na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, após ciclone em junho de 2023
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Pontos de alagamento na cidade de Taquara, no Rio Grande de Sul, após o transbordamento Rio dos Sinos, que cruza o município, em junho de 2023
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Ciclone de junho em Taquaral, no Rio Grande do Sul • Foto: EVANDRO LEAL/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
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Queda de árvore na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, após ciclone em junho de 2023 • Foto: JORGE GUERINO LANSARIN/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
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A formação de um ciclone extratropical próximo ao sul do país deve provocar ventos de até 120 km/h e fortes chuvas na noite desta quarta-feira (12), com risco de granizo nos três estados da região, segundo o Climatempo.
Os locais mais atingidos devem ser o litoral norte do Rio Grande do Sul e as serras gaúcha e catarinense. Já na quinta-feira (13), os fortes ventos e chuvas devem alcançar o litoral paulista.
Segundo a Defesa Civil Nacional, o ciclone se formou entre o Paraguai e a Argentina, e chegará ao Brasil durante a tarde, atingindo com forte intensidade os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além de áreas do Mato Grosso do Sul.
Já na quinta-feira, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que o ciclone deve avançar para estados do Sudeste, como São Paulo, Rio de Janeiro, o Triângulo Mineiro e o sul de Minas Gerais. A previsão do Inmet é que a massa de ar frio irá chegar também no Mato Grosso, no sul e oeste de Goiás, em Rondônia e no sul do Acre.
“Com o avanço da frente fria, uma intensa massa de ar frio atingirá o País a partir de quarta-feira. Na terça, as temperaturas máximas caem no Rio Grande do Sul devido ao aumento da nebulosidade e da chuva, mas, a partir de quarta, o ar frio avança sobre o Sul e Mato Grosso do Sul”, informou o Inmet.
“Na quinta-feira, a previsão é de que o ar frio atinja áreas de Mato Grosso, Rondônia, sul do Acre, oeste e sul de Goiás, São Paulo, Triângulo Mineiro e sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro. A previsão indica a tendência de queda de 10° C a 12° C, com relação ao observado no dia anterior, tanto na temperatura mínima, quanto na máxima em alguns pontos destas áreas”, afirmou o Inmet.
Até a tarde desta quarta-feira, 11 cidades do Rio Grande do Sul registraram a ocorrência de granizo, segundo a Defesa Civil estadual (Derrubadas, Joia, Passa Sete, Vera Cruz, Sobradinho, Arroio do Tigre, Candelária, Ibarama, Porto Lucena, Boa vista do Cadeado e Encruzilhada do Sul). As cidades de Panambi e Não-Me-Toque registraram alagamentos, enquanto Sede Nova reportou um vendaval.
O Inmet orienta a população das áreas atingidas pelos efeitos do ciclone a evitar se abrigar debaixo de árvores e estacionar seus veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.
O órgão também pede que os aparelho elétricos e o quadro geral de energia sejam desligados e sugere a busca por mais informações junto à Defesa Civil (no telefone 199) e o Corpo de Bombeiros (193).
Ciclone deve ser mais intenso do que o de junho
A Defesa Civil Nacional informou que os ventos desse novo ciclone devem ser iguais ou até superiores aos que atingiram o Rio Grande do Sul em junho, quando diversas cidades registraram estragos.
As informações foram repassadas durante coletiva de imprensa promovida pelo Ministério da Integração Nacional na tarde de terça-feira (11).
“Os ventos serão tão fortes quanto aqueles [do ciclone anterior]. O que a gente tem de diferente é que neste teremos mais áreas atingidas. No anterior, tivemos a concentração na região metropolitana de Porto Alegre. Mas, neste aqui, a área é maior e as rajadas devem chegar a Santa Catarina e ao Paraná”, comentou a meteorologista Marcia Seabra, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O que é um ciclone extratropical?
Segundo o Climatempo, o ciclone extratropical é uma área de baixa pressão atmosférica onde os ventos giram ao redor de um centro, sempre no sentido horário, no caso do Hemisfério Sul, formando um círculo completo.
A empresa informa que, “quanto mais baixa a pressão do ar no centro do ciclone, mais fortes são os ventos e maior o potencial para o desenvolvimento de nuvens muito extensas, que provocam chuva volumosa e forte, ventania, raios e eventualmente granizo”.