Covid-19: as pessoas não podem sair desta forma, diz secretário de SP

Duas cidades da Grande São Paulo decidiram restringir atividades que podem gerar aglomerações a fim de evitar o aumento de casos de Covid-19

da CNN, em São Paulo
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Duas cidades da Grande São Paulo, Santo André e São Bernardo, decidiram restringir atividades que podem gerar aglomerações, na tentativa de conter o aumento de casos do novo coronavírus.

Em entrevista à CNN nesta sexta-feira (27), o secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que "não tem como nós permitimos que as pessoas continuem saindo da forma que saem".

"Dentro do Plano São Paulo, nós orientamos a quarentena e o uso de medidas sanitárias, como o distanciamento social e o uso de máscara, e é isso que não temos observado em muitos municípios", disse.

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Pedestre usa máscara e face shield ao andar pela 25 de março, rua de comércio popular em São Paulo, durante pandemia da Covid-19
Foto: Cris Faga/Estadão Conteúdo (24.set.2020)

O Consórcio Intermunicipal Grande ABC, que reúne, além de Santo André, São Bernardo do Campo, as cidades de São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, pediu ajuda ao governo do estado de São Paulo para a retomada e ampliação dos leitos exclusivos para pacientes com Covid-19 nos hospitais Mario Covas, em Santo André, e Serraria, em Diadema.

O ofício, encaminhado em caráter de urgência nessa quinta-feira (26), cita o aumento expressivo da taxa de internação em UTIs nos hospitais municipais nos últimos dias e a possibilidade de falta de leitos.

Durante a entrevista, Gorinchteyn falou sobre o pedido. "Não fechamos leitos. Nós desmobilizamos leitos. Então, hoje, em fruto da necessidade de ampliarmos assistência sem que nenhum município fique sem atendimento, é natural que haja uma solicitação para uma ampliação do números de leitos. Ou seja, uma reconvocação desses leitos para assistência à Covid-19."

(Publicado por Sinara Peixoto)