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    Estudante desmaia após briga com colega em escola da rede pública do Rio

    Vìdeo mostra a briga, que ocorreu em um colégio da rede pública na zona norte da cidade, sem interferência de funcionários

    Isabelle Salemeda CNN

    Um estudante desmaiou após trocar socos com outro aluno dentro de uma escola pública da rede municipal do Rio de Janeiro. Imagens flagraram a briga, que aconteceu na última quarta-feira (22), e foram divulgadas em redes sociais.

    Os meninos, de 13 e 14 anos, se agridem com chutes e socos em uma área comum da escola. Nenhum funcionário aparece para intervir na confusão.

    Em determinado momento, os dois alunos caem e continuam brigando até que um deles é imobilizado. O colega, então, se levanta e começa a dar pisões na cabeça do menino que está no chão. Neste momento, os estudantes, que acompanhavam a briga, tentam ajudar o garoto a levantar mas ele parece desacordado.

    O registro foi feito na Escola Municipal Cívico-militar Carioca, no Rocha, zona norte da capital fluminense, que atende 560 alunos do 6º ao 9 ºano.

    O colégio foi criado em 2020 a partir de um programa do governo federal que propunha uma gestão compartilhada do ensino. A diretoria pedagógica é da secretaria municipal de Educação, mas a gestão conta com o apoio de militares.

    Segundo a pasta, o aluno agredido foi atendido na UPA do Engenho Novo, onde fez tomografia e foi liberado. Os estudantes que se envolveram na briga terão apoio psicológico.

    Ainda de acordo com a secretaria, o diretor da escola pediu exoneração do cargo e um novo servidor ocupou o cargo a partir desta sexta-feira (24). Uma sindicância foi instaurada para apurar o caso.

    O secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, repudiou qualquer tipo de agressão dentro de escolas.

    “Fiquei absolutamente consternado quando vi essa cena de violência, principalmente por ser em um ambiente escolar e entre crianças. Os dois alunos envolvidos terão atendimento psicológico e seus responsáveis serão convocados. (…) Escola é lugar de paz, de aprendizado, de acolhimento. E nós não vamos tolerar nenhuma forma de violência”, disse Ferreirinha.

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