Família de médico preso no Egito divulga carta com pedido de desculpas

Victor Sorrentino foi preso no Egito após acusação de assédio contra vendedora

Anna Gabriela Costa, da CNN, em São Paulo
O médico Victor Sorrentino
O médico Victor Sorrentino  • Foto: Divulgação/Dr. Victor Sorrentino
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A família do médico brasileiro Victor Sorrentino, preso no Egito após ser acusado de assediar uma vendedora no país, divulgou uma carta com pedido de desculpa à família da vítima e "a todos que possam ter se sentido ofendidos". 

O documento foi divulgado nas redes sociais do médico, em árabe e em inglês, e a família incluiu na publicação uma mensagem de agradecimento pelo apoio recebido. "Pedido formal de desculpas do Victor Sorrentino, de sua família e de todos nós amigos. Por favor, ajudem a divulgar. Gratidão de todos pelo apoio", diz a publicação nas redes sociais.

Erramos: ao contrário do que tinha sido informado, a família de Victor Sorrentino não oferece promessa de reparação de danos morais e materiais. A informação foi corrigida.

"Quanto aos eventos recentes que aconteceram no caso do médico brasileiro Victor Sorrentino no Egito, e aos danos morais e materiais causados em todos os afetados. Nós, da família de Victor Sorrentino, em nome do Victor, oferecemos oficialmente desculpas à vítima, à família dela e todos os que se envolveram com o assunto", diz a carta.

O comunicado direciona-se ainda ao povo do Egito: "além de todo o querido povo egípcio e todos os funcionários do Estado de Egito. Nós estendemos nossos sentimentos mais sinceros. Nós pedimos que aceitem nosso pedido de desculpas". 

O médico e influencer brasileiro Victor Sorrentino foi preso no último domingo (30) em Luxor, no Egito, acusado de assediar uma vendedora. Ele publicou um vídeo do incidente nas próprias redes sociais. 

O Ministério do Interior egípcio disse, em comunicado, que conseguiu "capturar um estrangeiro que assediou uma garota depois que ele publicou um videoclipe contendo o assédio em um site de rede social na Internet".

Em nota divulgada em 31 de maio, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro disse que já foi informado sobre o caso e que as autoridades brasileiras no Egito "estão prestando assistência consular cabível ao cidadão".