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    Imagens de câmeras de segurança podem apontar responsáveis pela morte de congolês

    Moïse Kabamgabe foi espancado por cobrar pagamento de trabalho em quiosque

    Beatriz Puenteda CNN , no Rio de Janeiro

    A Polícia Civil do Rio de Janeiro já recebeu imagens de câmeras de segurança que vão ajudar a esclarecer o assassinato do congolês Moïse Kabamgabe, de 24 anos. Ele morreu no dia 24, na Zona Oeste do Rio.

    Na tarde desta segunda-feira (31), a família de Moïse foi ouvida pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

    Segundo familiares, o jovem trabalhou por dois dias em um quiosque da praia da Barra da Tijuca, e, quando foi cobrar o pagamento, foi agredido até a morte por um grupo de quatro pessoas.

    Os parentes só souberam da morte na manhã de terça-feira (25), quase 12 horas após o crime.

    O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da capital fluminense. Segundo a última nota divulgada, após a análise das imagens de câmeras de segurança, os agentes irão identificar e prender os autores do crime.

    Moïse teria sido amarrado e agredido com pedaços de madeira. O exame do Instituto Médico Legal diz que a causa da morte do congolês foi traumatismo do tórax, com contusão pulmonar.

    As equipes do Programa de Atendimento a Refugiados e Solicitantes de Refúgio do Rio de Janeiro, da Agência da ONU para Refugiados e da Organização Internacional para as Migrações no Brasil divulgaram uma nota na qual prestam suas condolências e cobram um esclarecimento do crime.

    O jovem nasceu no Congo, na África, e deixou o país em 2014 para fugir da guerra e da fome.

    A Orla Rio posicionou-se sobre o caso por meio de nota:

    “A Orla Rio lamenta profundamente o ocorrido e informa que está à disposição das autoridades para ajudar no que for preciso com a investigação do caso. A concessionária ressalta também que já solicitou esclarecimentos ao operador do quiosque e aguarda o resultado da investigação policial para tomar qualquer medida que se faça necessária junto ao mesmo”, comunicou.

    A CNN teve acesso a todas as imagens do circuito interno do quiosque e decidiu exibir os trechos que mostram a emboscada a Moïse. As agressões não serão exibidas.

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