Julgamento da boate Kiss: engenheiro diz que desaconselhou uso de espuma
Miguel Ângelo Pedroso sugeriu gesso acartonado para a acústica do local
Ocorreu nesta quinta-feira (2) o segundo dia de julgamento dos acusados pelo incêndio da boate Kiss, que ocorreu em 2013, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Após relatos de sobreviventes da tragédia, o júri ouviu o engenheiro Miguel Ângelo Pedroso, que foi contratado para reformas na casa noturna. Ele afirmou ter desaconselhado o uso de espumas no local, mas declarou que um dos sócios da Kiss insistiu na ideia.
O depoimento durou cerca de 6 horas, e, após seu relato, o julgamento deve ouvir os sócios da boate, que inclusive estavam presentes em uma das visitas do engenheiro ao local.
Segundo o laudo da perícia, o fogo começou e se alastrou na espuma, o que gerou uma fumaça tóxica, responsável pela morte de grande parte das vítimas.
“Foi a primeira coisa que eu fiz. Na hora que eu entrei na boate, eu disse assim ‘isso aqui não adianta nada, pode tirar isso aí'”, afirmou Miguel
Até agora, quatro vítimas do incêndio já prestaram depoimento.
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27/01/2013 - Movimentação em frente à boate Kiss, em Santa Maria (RS), após o incêndio. • ESTADÃO CONTEÚDO
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27/01/2013 - Movimentação em frente à boate Kiss, em Santa Maria (RS), após o incêndio. • ESTADÃO CONTEÚDO
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28/01/2013 - Fachada da boate Kiss destruída após incêndio. • ESTADÃO CONTEÚDO
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27/01/2013 - Parentes e amigos acompanham leitura de lista com os nomes das vítimas. • ESTADÃO CONTEÚDO
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29/01/2013 - Flores e bilhetes em homenagem às vítimas na fachada do local. • ESTADÃO CONTEÚDO
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27/01/2013 - Familiares e amigos participam de velório coletivo no Centro Desportivo Municipal da cidade Santa Maria. • ESTADÃO CONTEÚDO
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28/01/2013 - Amigos e familiares em ato em homenagem às vítimas de incêndio. • ESTADÃO CONTEÚDO
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04/11/2015 - Audiência pública na CDH lembra tragédia na boate Kiss • Wilson Dias/Agência Brasil
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Após nove anos, réus do caso boate Kiss são condenados; julgamento durou dez dias • Juliano Verardi/TJ RS
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