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    Justiça do RS inicia julgamento de recurso do Caso Bernardo nesta sexta-feira

    Defesa de Leandro Boldrini pede a anulação do júri; Ministério Público do Estado busca um aumento da pena imposta ao réu

    Felipe Souzada CNN

    A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) inicia nesta sexta-feira (23) análise do pedido de anulação do júri que resultou na condenação de Leandro Boldrini a uma pena de 31 anos e 8 meses de prisão.

    Segundo o TJRS, o réu foi acusado, em um julgamento realizado em março de 2023, como a mente por trás do crime relacionado à morte de seu filho, Bernardo Boldrini.

    Outro recurso que também será julgado foi apresentado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, buscando aumentar a pena imposta ao réu. O julgamento está previsto para encerrar na próxima quinta-feira (29).

    A análise desse pedido será conduzida pelo Desembargador Rinez da Trindade, relator do caso na 3ª Câmara Criminal, juntamente com a participação do Desembargador José Luiz John dos Santos e do Juiz de Direito Thiago Tristão Lima.

    Caso Bernardo

    O jovem Bernardo Boldrini desapareceu em 4 de abril de 2014, na cidade de Três Passos, no Rio Grande do Sul.

    Seu corpo foi encontrado dez dias depois, em uma cova vertical às margens de um rio, em Frederico Westphalen, também no Rio Grande do Sul.

    O pai e a madrasta da criança, Graciele Ugulini, foram presos com a suspeita de serem o mentor intelectual e a executora do crime, respectivamente. O casal teve ajuda da amiga de Graciele, a Edelvania Wirganovicz. O irmão de Edelvania, Evandro Wirganovicz, também foi preso, dias depois, suspeito de ser a pessoa que preparou a cova onde o menino foi enterrado.

    Segundo a Justiça do Rio Grande do Sul, a situação dos réus até a conclusão dos recursos é:

    • Leandro Boldrini está no regime semiaberto, cumprindo pena no Presídio Regional de Santa Maria;
    • Edelvânia Wirganovicz está no regime semiaberto, em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico;
    • Graciele Ugulini está no regime fechado, cumprindo pena no Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier;
    • Evandro Wirganovicz já cumpriu a pena de prisão, extinta em 23/01/2024.

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