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    Operação da PF investiga crimes de corrupção no Poder Judiciário de Alagoas

    Segundo as investigações, magistrado proferia decisões favoráveis para empresa do ramo da Educação em troca de pagamentos de gastos pessoais

    Vianey BentesRafaela Larada CNN , em Brasília e São Paulo

    A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (4) uma operação que investiga crimes de corrupção praticados por membros do Poder Judiciário do estado de Alagoas.

    A investigação aponta que agentes públicos e advogados intermediaram o retardamento de julgamento e proferimento de decisões favoráveis no interesse de uma empresa do ramo da Educação com a contrapartida de pagamentos de gastos de um magistrado.

    Os agentes realizaram buscas no gabinete do desembargador Celyrio Adamastor Tenório Accioly.

    Nesta manhã, a PF cumpre 15 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), nos estados de Alagoas e no Paraná. A operação foi batizada como “Pecunia non Olet”.

    Se comprovada a participação, os envolvidos poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, além de advocacia administrativa, situação em que agentes públicos promovem interesses ilegítimos, solicitando retardamento, ação ou omissão de atos de ofício, em contrariedade aos preceitos e princípios legais.

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