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    Polícia Federal investiga desvio de mais de R$ 40 milhões em contratos do Dnit

    Valores teriam sido desviados em contratos assinados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes com empresa de TI entre 2012 e 2019

    Bia Gurgel, Vianey Bentes e Carla Bridi, , da CNN, em Brasília

    A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quinta-feira (3), mandados para apurar desvio milionário no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

    A Operação Circuito Fechado investiga irregularidades em contratos firmados pelo Dnit entre julho de 2012 e outubro de 2019 com uma empresa do ramo de Tecnologia da Informação. Segundo a PF, os contratos fraudulentos viabilizaram desvio calculado em R$ 40.566.248.

    São cumpridos 9 mandados de prisão temporária e 44 de busca e apreensão em endereços no Distrito Federal, em São Paulo, em Goiás e no Paraná.

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    Além disso, a Justiça Federal também determinou o bloqueio de cerca de 40 milhões nas contas de investigados, e o sequestro de 6 imóveis e 11 veículos.

    As investigações são resultantes de operação deflagrada em fevereiro deste ano, com o objetivo de apurar o desvio de mais de R$ 50 milhões no Ministério do Trabalho, por meio da contratação irregular da mesma empresa.

    Operação da PF que apura desvio de R$ 40 milhões no Dnit
    Operação da PF que apura desvio de R$ 40 milhões no Dnit cumpre 9 mandados de prisão temporária e 44 de busca e apreensão
    Foto: Divulgação/ Polícia Federal

    A PF descobriu que o Ministério do Trabalho era apenas um dos ramos da organização criminosa. Veio à tona um esquema maior, envolvendo empregados e revendedores de ferramentas vendidas a órgãos públicos por meio de licitações fraudadas. Os suspeitos ainda criavam cláusulas artificiais que impediam a habilitação de empresas concorrentes.

    Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, organização criminosa, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, falsificação de documento particular e corrupção ativa e passiva, com penas que, se somadas, podem chegar a mais de 40 anos de prisão.

    Um dos endereços alvo de mandado de busca e apreensão é a residência do atual secretário de Mobilidade do Distrito Federal, Valter Casimiro. 

    Casimiro foi diretor geral do Dnit entre 2015 e 2018. Ele saiu do cargo para assumir o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil do governo do ex-presidente Michel Temer. Casimiro não estava em casa no momento das buscas.

    Presos na operação Circuito Fechado

    TIAGO SCHETTINI BATISTA -sócio da B2T

    FRANCISCO LUIZ GUEDES JUNIOR – gerente comercial da B2T

    ALBERTO CARVALHO BRANQUINHO – ex-funcionário da Microstrategy

    MARCUS THADEU DE OLIVEIRA SILVA – ex-servidor do Dnit

    FAUSTO EMÍLIO DE MEDEIROS FILHO – servidor do Dnit

    EDY WILLIAM SIQUEIRA DE MENESES – servidor do Dnit

    WILLIAN DA SILVA FERREIRA – servidor do Dnit

    HÉLIO ZVEITER TRIGUEIRO – sócio da Qubo

    RAFAEL PEREIRA TELES FERREIRA – sócio da Qubo

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