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    Quase 5.000 pessoas estão desabrigadas após ciclone no RS; veja cidades mais afetadas

    Tempestades provocaram ao menos 13 mortes no estado; três pessoas seguem desaparecidas

    Município de Caraá, no Rio Grande do Sul, visto de cima após fortes chuvas dos últimos dias
    Município de Caraá, no Rio Grande do Sul, visto de cima após fortes chuvas dos últimos dias Reprodução/Twitter/@governo_rs

    Da CNN

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    Quase 5.000 pessoas estão desabrigadas após a passagem de um ciclone extratropical no Rio Grande do Sul. De acordo com informações divulgadas pelas Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil neste domingo (18), são 4.913 pessoas desabrigadas e 797 desalojadas.

    Os municípios mais afetados pelo ciclone são: Esteio, com 1.200 desabrigados, seguido por Gravataí (800 desabrigados) e São Leopoldo (750 desabrigados).

    Neste domingo, o número de mortos subiu para 13. Três pessoas seguem desaparecidas.

    As mortes foram registradas em Maquiné, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Caraá, Bom Princípio, São Sebastião do Caí, Esteio e Gravataí.

    Municípios com maior número de desabrigados e desalojados.

    • Esteio: 1200 desabrigados
    • Gravataí: 800 desabrigados
    • São Leopoldo: 750 desabrigados
    • Lindolfo Collor: 500 desabrigados e 130 desalojados
    • Maratá: 320 desalojados
    • Maquiné: 200 desabrigados e 100 desalojados
    • Taquara: 200 desabrigados e 60 desalojados
    • Novo Hamburgo: 216 desabrigados
    • Três Forquilhas: 200 desabrigados
    • Dois Irmãos: 183 desabrigados
    • Caraá: 180 desabrigados
    • Parobé: 180 desabrigados
    • São Sebastião do Caí: 134 desabrigados
    • Sapiranga: 108 desabrigados e 60 desalojados

    Ao todo, 41 municípios recebem atendimentos. A prioridade neste momento é atender os moradores ilhados na região metropolitana de Porto Alegre, especialmente no Vale dos Sinos, e no litoral norte.

    Mais de 2.400 pessoas precisaram ser resgatadas pelo Corpo de Bombeiros de residências, unidades de saúde e outros espaços inundados, ilhados ou em risco.

    Segundo a corporação, já foram atendidas mais de 1.500 ocorrências, com efetivo de 440 bombeiros voltados exclusivamente a esse tipo de operação.

    Foram registrados deslizamentos, enxurradas, inundações e quedas de pontes, além outras ocorrências que dificultam o acesso a áreas atingidas. Algumas estruturas foram interditadas por risco de colapso.

    A Defesa Civil emitiu alerta para risco de deslizamentos e inundações diante das cheias dos Rios Caí, Sinos Gravataí e Guaíba. Moradores de diferentes cidades estão desabrigados, desalojados e ilhados. O funcionamento de serviços públicos, escolas e eventos também foi interrompido, suspenso ou afetado.

    Na quinta-feira (15) à noite, o prefeito fez um apelo para a população deixar as casas, o qual chamou a atenção nas redes sociais. “Estou pedindo, implorando: saiam”, dizia.

    *publicado por Pedro Zanatta, com informações de Vital Neto e Lucas Schroeder, da CNN

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